quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Armon Entrevista: Waldenis Lopes


Bom dia, pessoal!

Tudo beleza? Fevereiro já chegou e aqui estamos com a terceira entrevista do ano! Estou gostando muito dos retornos que as entrevistas estão nos dando. Queria agradecer muito aos entrevistados por serem tão gentis e também com os leitores por comentarem e compartilharem esse conteúdo. É muito importante pro Estúdio, acreditem! Esse mês entraremos no ramo literário da coisa. Aliás, não só literário pois o entrevistado também desenha quadrinhos! O nome da fera é Waldenis Lopes!

Para quem ainda não conhece o rapaz, a principal história em quadrinhos dele se chama Utopian, e foi publicado em formato de one-shot na revista Mangá Pride, além de estar mais completa para leitura online. Ao mesmo tempo, enquanto cria seu mangá, o Waldenis também adora escrever e está se aventurando no mundo dos livros e está debutando com a sua mais nova obra "O Shopping Mendo". Com a ajuda do Clube dos Autores, que auxilia bastante os novos autores imprimindo suas obras sem custos, o livro já está disponível para venda e é uma ótima história de suspense e terror. E muito mais coisas vem por aí, pois o nosso entrevistado é um poço de criatividade!

Enfim, sem mais delongas, vamos ver a entrevista na íntegra!

Estúdio Armon: Olá, Waldenis! Antes de começarmos a entrevista, você é escritor, mas também desenha e cria seus mangás próprios. Como você prefere ser conhecido? Waldenis, o escritor ou Waldenis, o desenhista?
Waldenis Lopes: Olá! Bem, na verdade eu não sei. As duas áreas me interessam muito, são coisas que amo fazer. Se for para escolher como eu gostaria de ser conhecido, seria como Waldenis, o artista. Se encaixa em ambos os termos! Mas algumas pessoas já me conhecem por “Owl” que é como eu assino os meus desenhos.

Armon: Como começou essa paixão por escrever? Algum livro em especial despertou essa paixão?
Waldenis: Quando eu conheci Harry Potter, com os meus dez ou onze anos de idade mais ou menos, eu comecei a me interessar pela literatura. Mas foi com o passar do tempo que eu me encantei pela leitura e logo após pela escrita; escrevendo poesias, pequenos contos, histórias de criança. Sem falar que eu precisava sempre estar criando algo, desenhando alguma história em quadrinhos e afins. Harry Potter despertou minha paixão pela escrita, obrigado J.K Rowling.

Armon: Nos conte quais foram os trabalhos que você já realizou, incluindo quadrinhos e livros.
Waldenis: Quadrinhos são dezenas, mas vou apenas citar os que eu considero relevantes. Desde criança tenho fascínio pelos quatro elementos da natureza, e sempre tive a necessidade de usá-los como poderes especiais nas histórias em que eu criava. A primeira delas se chamava “Os Elementos da Natureza”, onde seis crianças eram escolhidas por dois deuses vindos do espaço para lutarem contra uma ameaça que invadira a terra, chamada ‘Slash’. Essa HQ, por exemplo, foi refeita dezenas de vezes, eu mudava sempre o primeiro capítulo e nunca conseguia prosseguir direito com ela. Como eu não tinha uma base de mangá, como quadrinização, roteiro e a linguagem cinematográfica que conhecemos, eu tomava como exemplo os quadrinhos da Turma da Mônica e os do Combo Rangers (que eu não sabia que era mangá), para poder criar os meus. As medidas de margem e quadros eram todos irregulares, muitos quadrinhos por página e um roteiro bem bobo se visto hoje, mas na época, para mim, era fantástico! Depois dos Elementos tentei partir para algo diferente, pois eu estava crescendo e carecia de algo mais maduro, tanto que alguns personagens cresciam junto comigo (eu ia mudando a idade deles). Vieram então os “Heros Brights”, heróis que lutavam possuindo uma pedra preciosa. Depois, mais uma tentativa dos ‘Elementos da Natureza’, agora com um mundo atrás do espelho chamado ‘Utopian’; deixei de lado e arrisquei as fichas numa minissérie em três partes chamada ‘Os Aventureiros’, a qual consegui finalizar, a primeira HQ que concluí. Ela é medieval e tem todos os elementos que todo RPGista ama, me baseei muito no anime ‘Slayers’ e na HQ brasileira ‘Holy Avenger’ para criá-la. Bem, depois dos Aventureiros veio ‘Planaltin Power’, um mangá de heróis estilo Power Rangers; virou um fanzine e vendi dezenas de exemplares na minha cidade. E por fim, ‘Fundamental’, uma história séria de Justiceiros protegendo a cidade onde vivem de um psicopata vindo de São Paulo. Agora os livros... Eu comecei nas poesias e depois parti para os contos. Comecei a escrever de verdade em 2011. Meu primeiro conto foi o “No Limite da Amizade”, a história de uma adolescente que amava um amigo comprometido, amigo esse que logo após terminar seu relacionamento, tentou sair da friendzone de uma forma inusitada... Forçando a garota a fazer coisas... Enfim! Dividi esse conto em cinco partes, e fui até bem elogiado pelas garotas que leram, pois muitas se identificaram. Depois dele escrevi ‘Inoxidável’ e “A Primeira Vez”; curtos, sombrios e sanguinários. Estes três encontram-se para leitura no site Minilua e na minha conta do Nyah! Fanfiction. Depois percebi que histórias de suspense e terror eram bem chamativas, e foi então que criei “O Shopping Mendo”, era apenas um conto, dividido em cinco longas partes, o que, literalmente levou os leitores do Minilua ao êxtase. Eles me motivaram a transformar o conto num livro, fiquei quase um ano intercalando essa tarefa com os meus outros afazeres, e consegui.

Armon: Vamos falar primeiro sobre o seu principal mangá Utopian. Como surgiu a ideia para criá-lo?
Waldenis: Utopian surgiu dos ‘Elementos da Natureza’, que citei na resposta anterior. Como eu disse, sou fascinado por estes elementos e eu realmente precisava criar algo em cima deles. Retirei a antiga ideia de que Utopian seria um mundo atrás do espelho e passaria a ser um grande continente num mundo medieval meio modernista. Eu jogava muito RPG de mesa, rolando dados, lidando com monstros, mestrando partidas e tal, e este tema de fantasia grudou em mim! Eu acho fantástico trabalhar com ele, a liberdade criativa é imensa! Alguns personagens que existem em Utopian já existiam nos ‘Elementos da Natureza’. O Vaion – o protagonista – é o exemplo maior, eu o criei quando tinha nove anos de idade, e inventei este nome pensando no nome ‘vento’, a mesma coisa acontece com os personagens que reaproveitarei quando inseri-los no mangá. Já o nome Utopian, eu retirei primeiramente do latim, e quer dizer ‘Utópico’, que é algo fantasioso, quimérico, um sonho. Utopian também existe no inglês, o que muda é a pronúncia. Em inglês é “iuthoupien”, já em latim é “utôpian”. Em latim é mais legal. Utopian fala sobre a busca de Vaion pelo seu irmão mais velho, que ele tem certeza de que está vivo. O garoto é um tocado, uma raça especial que nasce com o sopro Elemental em suas almas, ele é um A’re, um tocado pelo ar. Em sua jornada fará amigos, encontrará desafios a serem superados e sem perceber acabará no meio de uma batalha entre políticos e criminosos, que podem colocar Utopian em tremendo risco.

Armon: Quais são seus planos futuros para esse mangá? Fanzines, encadernados independentes, publicação digital, editoras? Pode nos contar?
Waldenis: Estou querendo lançar um encadernado independente... Sim... Pensar nisso me anima! Alguns leitores (um em especial, ele vai saber que é ele) me perguntam isso. Se eu usarei o Catarse, se meterei a cara e for por conta numa grande gráfica... Estou analisando. Em relação à publicação digital não sei. Utopian já está disponível na internet gratuitamente para quem quiser ler, e se for para lançar algo, acho que seria melhor impresso, pra sentir o papel nos dedos, poder cheirar e morder. Se eu usar o Catarse – o que é mais provável – sei que poderei contar com a ajuda de muitos leitores! Que a utopia vá para o papel!


Armon: Agora sobre o livro “Shopping Mendo”. Nos conte como essa história surgiu e como foi o processo até chegar ao livro que está à venda?
Waldenis: O Shopping Mendo surgiu como um conto em cinco partes, publicado no site Minilua no início de 2013, com o nome ‘O Shopping’. Eu percebi que histórias de terror eram chamativas e queria fazer algo relacionado. O primeiro capítulo eu me baseei numa conversa que tive de verdade com meus amigos. Na conversa eu me lembrei de uns pesadelos que eu tinha quando criança, de um shopping com o interior todo branco, e que eu era perseguido por algo dentro dele. Eu precisava de um foco principal para transformar o conto em algo meio chocante, foi daí então que me veio a ideia dos suicídios. Existe um shopping aqui em Brasília onde algumas pessoas se mataram, jogando-se do último piso e tal... Não vou falar o nome, vai que sou processado! Aí uni essa informação com algumas lendas urbanas e uma narrativa meio sombria e pimba! Um suspense bacana! O conto no site foi muito bem comentado e acompanhado, recebi boas críticas construtivas, os leitores me encorajaram a transformar num livro e fiquei analisando essa ideia. Joguei “O Shopping” para o site Nyah! e escrevi mais capítulos. Pensei que não daria em nada, mas teve um relativo reconhecimento e ótimas críticas e longos comentários. Então, resolvi transformar logo num livro.

Minha primeira opção foi o projeto “Publique-se” da livraria Saraiva para vender e-books de novos autores pelo seu site. Mas livros digitais não são tão atrativos quanto um impresso. Dei uma fuçada na internet e encontrei o “Clube de Autores”, um site que dá todo o suporte para autores iniciantes que queiram lançar um livro, impresso ou digital! Não é complicado lançar algo por lá, qualquer um que se disponha pode fazer uma conta e apostar. O que complicou pra mim (quando você está sozinho e não possui grana para pagar serviços profissionais, como: diagramação, revisão, capa, etc.) foi ter que fazer isso sozinho (nem tanto, meu primo fez a capa) e organizar tudo bonitinho. Havia lançado ele no site em Outubro do ano passado, mas com quase nenhuma divulgação, pois ainda não estava seguro quanto a ele. Então, depois de um tempo parado, resolvi acordar e revisar mais uma vez o livro, reescrever cenas, melhorar a capa (meu primo!), pesquisar como ficaria o formato e por aí vai! Agora estou correndo atrás de uns registros, editoras e analisando o site Amazon.com para ampliar as vendas em nível mundial, vamos ver no que vai dar! Vai que alguém em Portugal compre!

Armon: Qual é a sensação de ter um livro próprio em mãos?
Waldenis: Quase a mesma sensação de entrar numa livraria, porém melhor. Poder sentir o papel em suas mãos, o cheiro de livro, saber que foi você que escreveu aquela penca de palavras, é indescritível. Um prazer sobrenatural.

Armon: Quais são os escritores ou desenhistas que são referencias para você?
Waldenis: De escritores eu admiro muito os brasileiros: Fernando Sabino, André Vianco, Lúcia Machado de Almeida, Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Érico Veríssimo... Os internacionais são: J.R.R. Tolkien, J.K Rowling, Gena Showalter, Lauren Kate, Suzanne Collins, Stephen King, James Patterson. Gosto deles pois já li algumas de suas obras. Já desenhistas… Vejamos… Dos brazucas, eu sou fã, desde que aprendi a desenhar, da linda Denise Akemi, eu aprendi muito com o seu curso de ‘Como Desenhar Mangá’, tanto que o meu traço é uma mistura de shoujo com shonen por influência do shoujo dela. Érica Awano, desde que ela desenhou a série “Holy Avenger”; André Vazzios, simplesmente fenomenal, suas cores e cenários impecáveis; Érica Horita, o traço dela e a sua série Hero Party são lindos demais! Agora aos mestres japoneses, o berço do estilo, Osamu Tezuka, o deus dos mangás, criador do gênero e por consequência, dos animes. Akira Toriyama, óbvio; Masami Kurumada, o traço dele é extremamente ‘clássico’ (não ruim, há diferença!) e suas ideias são muito originais (menos seus protagonistas, parece que ele usa o método de ‘reciclagem’ de personagem, ou seja, todos seus personagens são semelhantes, entre uma série e outra). O grupo Clamp (Sakura Card captors, X, Chobit’s), Naoko Takeuchi, mangaká de Sailor Moon (ah... Seromoon), Rumiko Takahashi (o que seria de mim sem Ranma ½ e Inuyasha?), Norihiro Yagi (Claymore, conhecem?), Yuu Watase (Arata Kangatari), os tios Kubo (Bleach) e Obata (Hikaru no Go, Death Note, Bakuman) também. Todos são meus referenciais, de onde retiro a minha inspiração.

Armon: Se tratando do mercado independente onde você está fincando sua bandeira, cite alguns outros escritores ou quadrinistas que você acha que ainda vão longe nessa estrada.
Waldenis: O quadrinista Max Andrade, não poderia deixar de citá-lo, ele que venceu o concurso “Seja o Novo” (acho que era esse o nome) da revista “Ação Magazine”, e que lançou o seu mangá “Tools Challenge” pelo Catarse! Ele sem dúvida vai longe! Confio muito no talento do Luciano Gz, criador de um mangá chamado “Power Factory”,  iKoro! do Jonas Luíz, disponível no Almanaque online Explosão HQ, percebo muita garra nesse autor e vontade de crescer. A Isabela Flores, com a sua linda comédia romântica “Inusitado” da qual sou extremamente fã! Meu Deus! Recomendo demais esse mangá! Ela não vai só longe, ela vai desaparecer no mundo e espalhar a sua fama e carisma por todas as dimensões existentes, inclusive na Zona Fantasma! Na questão escritor, não conheço muitos, mas quanto aos que conheço, acho que o Cleberson Kadett, que acabou de lançar o seu primeiro e-book “Ódio - o mais puro dos sentimentos”, Tábata Baker, que escreveu o “3”, Érica Larissa, que está montando seu primeiro livro, que acredito eu, será surpreendente! Ela tem talento! Todos irão muito longe!

Armon: Quais os maiores obstáculos você enxerga nessa caminhada no ramo independente e como superá-los?
Waldenis: O maior é com certeza encontrar uma brecha no concorrido mercado, e se destacar no mesmo. A internet é aliada nesse quesito, pois assim você pode divulgar o que faz, recebe um feedback de quem conhece o seu trabalho online e pode crescer e amadurecer com isso. Muita gente também te coloca pra baixo, desacredita, desmotiva, outras te apóiam, acreditam, injetam ânimo. O negócio é aceitar apenas aquelas críticas construtivas e desprezar os invejosos de plantão e aqueles que falam mal por maldade mesmo (sim, eles existem aos montes! E querem ver você se dando mal, pois são uns frustrados!). Para superar isso, é confiar no seu talento e seguir em frente, praticar, evoluir, correr atrás das oportunidades, concursos, patrocínios... E eu aqui, falando na terceira pessoa. Hahahahaha!

Armon: Quais os planos para o futuro? Outros livros? Outros mangás? Pode nos contar alguns dos seus planos?
Waldenis: Mais livros com certeza! Estou agora correndo atrás de umas editoras, quero ver meus futuros livros na livraria física!! Utopian continuará! É um mangá bimestral, o faço sozinho, mas já tenho história pra dar e vender sobre ele, e uma coisa que me anima muito é que... O enredo está cada vez mais surpreendente! Conto com a ajuda de um amigo (Dyemeson Douglas) para me dar ideias pro mangá, e ele, sem mentira nenhuma, é um gênio da criação! Utopian não seria Utopian sem a ajuda dele! Mas como ele é meio doido, ele me joga as ideias e cabe a mim organizar e montar o roteiro por conta. Este ano será cheio de coisas, assim espero eu!


Armon: Quem quiser adquirir o Shopping Mendo ou acompanhar seus quadrinhos, pode encontrá-los onde?
Waldenis: Vamos lá!
O Shopping Mendo, por enquanto está apenas disponível pelo site do Clube de Autores, é necessário se cadastrar nele para poder efetuar compras: https://clubedeautores.com.br/book/158082--O_Shopping_Mendo

O livro está apenas no formato impresso, e o acabamento é de ótima qualidade!
Utopian pode ser lido em três lugares, até agora, quatro capítulos foram lançados:




E aquela minissérie que citei, “Os Aventureiros” também pode ser encontrado na Up.

Armon: Deixe um recado para quem estiver lendo e esteja na luta para alcançar o mercado brasileiro nos livros!
Waldenis: O negócio é o seguinte... Siga em frente, acredite no seu talento e busque sempre o aprimoramento na escrita, pois uma narração atrativa prende o leitor, personagens bem elaborados cativam as pessoas, uma trama que tente fugir um pouco do clichê pode ser complicada de ser escrita, mas com paciência e um pouco de esforço, essa dificuldade pode ser contornada e uma ótima história pode nascer! Não fique parado esperando que algo que deseja caia do céu, nada neste mundo vem fácil, nada é de graça, tudo é ação e reação, dar e receber, lute pelo que quer e mesmo que demore, colherá os resultados. Aposte em sites como o Clube de Autores, o Agbook, o Amazon.com, até mesmo o Publique-se da Saraiva, o que importa é se lançar de alguma forma no mercado e então seguir crescendo nele. Peça para que seus amigos leiam o que escreve, peça a opinião deles. Pesquise sobre as editoras que se interessam em publicar autores nacionais, registre suas obras, envie originais, confie no que escreveu. E o mais importante, leia sempre! A leitura abre a nossa mente para novas ideias, aprimora nossa escrita, nos inspira, aguça a criatividade.

Espero que tenham gostado do que escrevi aqui. Sou apenas um artista independente tentando de alguma forma sobreviver de sua arte, não sou conhecedor de todas as coisas, o que deixei escrito aqui, nessa entrevista, foi a minha experiência e a minha opinião. Que possamos todos nadar contra a maré e nos destacar em meio a tanta gente talentosa. Um forte abraço dessa coruja (Owl) sonhadora aqui!

***

É isso aí, galera!!
Curtiram a entrevista?

Eu descobri o trabalho do Waldenis há pouco tempo através da Mangá Pride e quando descobri que o cara também escrevia livros, não pensei duas vezes, ele tinha que ser um dos entrevistados do Estúdio! Haha! Eu comprei o livro há duas semanas e comecei a ler. É impressionante o clima de suspense que ele consegue criar utilizando as palavras. Além de escrever bem, o seu desenho melhora a cada dia! Nós desejamos muito sucesso nas suas empreitadas, cara! Quero acompanhar o seu trabalho de perto e quem sabe em breve formemos uma parceria! Adorei o seu traço e seria foda ver um dos meus roteiros nele! Grande abraço!


Até a próxima, galera!

12 comentários:

  1. Foda!!!OWL é fodasticamente foda,os traços do mangá são maravilhosos!!!!Eu acompanho a arte dessa coruja que ainda vai voar muito e ainda mais longe!!!
    um grande abraço Giovani Micheloni

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    1. Hey, cara! Hahaha! Brigadão pelo apoio e pelos elogios! Sei que ainda tenho que aprender muito e espero que eu esteja servindo de inspiração para os que almejam o que citei!

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    2. Falou tudo, Giovani! Também boto mó fé nessa coruja! Haha!
      A vida é um eterno ensinamento. A gente se inspira e serve de inspiração, o importante é sempre ter a coragem de ir atrás dos nossos objetivos! Sucesso!

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  2. Cara, você é o cara! XD muito talentoso, inspirador e incentivador, muito paciente e atencioso com os amigos e fãs das suas artes! Muito sucesso cara, grande abraço!

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  3. Sinto que objetivos muito maiores podem ser atingidos, depois que conheci Utopian minha visão dos artistas brasileiros mudou, bons ventos estão por vir e oportunidades continuarão a aparecer, somente por um único motivo: Fazer porque ama

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    1. Fazer porque ama faz toda a diferença na qualidade de um trabalho, com certeza!

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  4. Sem dúvida nenhuma posso afirmar que Utopian foi um dos melhores mangás brasileiro que já li, Waldenis é muito talento e escreve como ninguém, acredito muito no seu potencial e sei que vai conseguir seu espaço neste mundo dos mangás, parabéns Waldenis.
    Você será conhecido no Mundo.

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  5. O que dizer deste Mestre dos mangás brasileiro, Utopian nos inspira e mostra novos horizontes neste mundo que é tão competitivo, assim como outro mangakás foram inspirados por sua arte assim fui eu também, Utopian simplesmente é show, fico falando pra ele: -cara publica logo esse mangá que não aguento mais. Utopian vai quebrar as barreiras e mostrar ao mundo que nós brasileiros temos potencial neste mercado, ele vai abalar as estruturas, valeu grande Waldenis!

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    1. Tá aí o Luciano Gz, autor de Power Factory! Um mangá que eu boto muita fé e que também é meu rival por também se tratar de elementos da natureza! Muito obrigado pela consideração de sempre cara! Estamos juntos nessa estrada!

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    2. Mesmo sendo rivais de certa forma, é bacana ver o companheirismo de pessoas que amam o desenho e trabalham duro nessa jornada para seguirem juntos no caminho de transformar o cenário brasileiro de mangás! Força!

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