Fala galera! Tudo beleza?
Mais um "Armon Entrevista" chegando para vocês!
A primeira entrevista foi com a desenhista Erica Horita e teve um número muito
bom de visitas! Essa seção será mensal como eu já tinha dito (Ou não tinha
dito, sei lá... e.e), e serão entrevistadas pessoas interessantes do mundo
artístico, não só quadrinhos. Esse mês de maio, o entrevistado é Renan Souza!
O Renan é o guitarrista da banda bernardense
de rock Conspiração Dalila e um excelente músico, além de ser um bom desenhista nas
horas vagas. O cara tá fazendo aniversário hoje, acredite se quiser! Esta entrevista é uma forma de homenagear este grande parceiro do Estúdio Armon,
queremos que você conheça essa figura um pouco mais através dessa entrevista,
então simbora?
Estúdio Armon: Gostaria
que você falasse um pouco sobre a sua relação com a música. O que o fez decidir
seguir esse ramo e como isso aconteceu?
Renan Souza: Quando era criança tive vontade de aprender a
tocar violão, fiz um mês de aulas e desisti, pois achei difícil de mais
aprender e pensei “isso não é pra mim”.
Em meados de 2003 conheci o KISS, a partir
daí resolvi tocar baixo por influência do Gene Simmons, um tempo depois através
da internet conheci uma banda chamada Shaman, e assistindo o DVD deles escutei
a música “Carry on”, e mesmo cultivando a idéia de tocar baixo quando eu vi e
ouvi a guitarra da música pensei na hora “é isso que quero fazer”. Depois vi
que a música foi originalmente gravada por outra banda (Angra) e vendo as
composições do Angra me apaixonei ainda mais pelo instrumento.
No ano de 2006 comprei minha primeira
guitarra, tocava em casa e as vezes com os amigos na rua, na verdade eu não
sabia nada, mas ainda sim tocando “sem sentido” eu achava legal, na época até
montei uma banda com um amigo e uma amiga, a tentativa foi sem sucesso e o
motivo mais forte para isso ter acontecido foi falta de conhecimento e
inexperiência. Através da internet comecei a aprender
algumas músicas, tentava estudar teoria musical por fóruns e blogs, no final de
2007 montei outra banda chamada Dharmma, a idéia era tocar rock nacional e
internacional, na época fizemos alguns shows e por questões internas, a banda
acabou no final de 2008. Alguns meses após o termino da Dharmma surgiu a
Conspiração Dalila.
Tocando com a Dalila pude aprender muitas
coisas, não somente em relação a música, mas também no relacionamento e
convívio com o ser humano em sí. Lá fizemos nossa primeira música (Mariana) e
depois vieram as outras o som partiu do Pop/Rock e hoje consiste uma pegada
mais pesada.
A música começou a fazer parte da minha vida
e não notei seu crescimento, a única certeza que tenho é que ela não vai embora
tão cedo.
Armon: Pensa
em viver só de música ou tem alguma outra carreira paralela em mente?
Renan: Estou me formando em Agronegócios pela
Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente, dentro da faculdade aprendi
várias coisas e me identifiquei muito com o curso.
O “plano A” é manter a banda e trabalhar
simultaneamente com marketing e logística.
A questão de viver de música é relativa, as
pessoas se concentram em ganhar dinheiro e poder se sustentar tocando,
produzindo ou compondo. Na minha opinião é mais importante viver A música do
que viver DE música.
Armon: Quais
guitarristas são suas referências?
Renan: Pergunta difícil (risos), são vários, mas os
que estão no topo da lista são:
Kiko Loureiro, Rafael Bittencourt, Slash,
Steve Vai e Mark Tremonti.
Armon: Se
você pudesse escolher qualquer banda do mundo para tocar junto em um único
show, qual seria e por que?
Renan: Angra, pois foi de
onde surgiu a paixão pela guitarra e é definitivamente a banda que mais gosto.
Renan: A banda surgiu no segundo semestre de 2008,
após o fim da banda Dharmma eu e meu primo Gabriel Inague (Teclado) queríamos
montar algo novo, sem influências e pessoas da Dharmma, na época chamamos um
baixista e um baterista, contudo eles não aceitaram.
Algum tempo depois fizemos o convite ao João
Lima (Baixo) e Fernando Santana (Bateria), tínhamos a banda, mas não tínhamos
vocalista, tentamos falar com o Leandro Ronan (Vocal), mas ainda havia
suspense, pois ele fez a gente assistir o filme “Escola de Rock” pra entender o
que ele buscava na banda, assistimos o filme e “fechamos negócio”.
Fizemos nosso primeiro ensaio oficial no dia
25/10/2008 num sábado a véspera da eleição municipal, após algumas semanas o
Leandro trouxe o nome “Conspiração Dalila” que basicamente reflete a história
de Sansão e Dalila, nos dias atuais o preconceito pelos “cabeludos” e em ótica
mais profunda o universo da conspiração em si.
Tempos depois o Diogo Augusto (Guitarra) foi
convidado pra fazer parte da banda, tempos depois ele saiu e foi substituído
pelo Wellington Gasparim, não dando certo com a banda Wellington também não
permanece e tempos depois o Diogo retorna.
A banda passa então a
focar nas músicas próprias, e com sete composições lança o EP (extended play)
“Retalhos de uma vida” e agora se concentra na renovação do repertório e nas
novas musicas.
(Link para download deste EP: http://www.4shared.com/rar/uExU_3Dn/Retalhos_de_Uma_Vida_-_Conspir.htm)
Armon: Quais
são as maiores dificuldades que uma banda pode enfrenta?
Renan: Várias, é difícil até mensurar e nomear, pois
cada caso é um caso, mas se tratando de Rock podemos citar o atual cenário
musical, a mídia e os próprios membros das bandas, enfim é difícil dizer.
Armon: Você
mora em Presidente Bernardes (Assim como o Estúdio Armon). Imagino que a região
já seja um grande obstáculo por ser um lugar mais sertanejo. Já pensou em ir
para capital ou alguma cidade maior e tentar a carreira?
Renan: É complicado mesmo, mas novos eventos que
favorecem o cenário estão acontecendo e deles sairão frutos bons. Quando era
mais moleque pensei ir pra São Paulo e tentar me virar como desse por lá, mas
não rolou e fico feliz de não ter ido. J
Armon: O
que ocorreu de mais engraçado na sua vida de músico até agora?
Renan: Em uma festa que tocamos na A.A.B.
(Associação Atlética Bernardense) uma mulher ficou tirando várias fotos minhas
e um cara ficou piscando, mandando beijos e se “declarando”.
Armon: Agora
você está promovendo sua imagem como músico instrumental solo. Conte um pouco
sobre esse novo projeto.
Renan: Música instrumental é demais, a arte de
transmitir os mais variados sentimentos sem dizer uma única palavra é
fenomenal. Tinha essa idéia faz tempo e só agora comecei
a fazer as composições, a idéia e tentar traduzir tudo que me cerca e
demonstrar a minha visão e expressão nas músicas.
Armon: Planos
para o futuro?
Renan: Voltei a estudar guitarra e pretendo cair de
cabeça nos estudos, até pra melhorar meu desempenho na banda e no projeto solo. Terminar de escrever meu livro “Monte Carlo", e dar
continuidade a outros projetos que ainda não são oficiais, mas com certeza o
Estúdio Armon saberá em primeira mão na hora de sair.
Armon: O
nosso Estúdio é de quadrinhos e como não poderia faltar, perguntas sobre
quadrinhos! Quais quadrinhos você mais gosta?
Renan: Homem Aranha e Batman são meus favoritos, mas
gosto também do Justiceiro e X-Men.
Armon: Você desenha bem também, já pensou em fazer
alguma história?
Renan: Roteiro para quadrinhos não, mas desenhar um
roteiro sim. Escrever só livros mesmo :D
Armon: Topa criar as futuras músicas temas, caso
algum dos nossos projetos vire desenho animado?
Renan: Claro! E é pra chamar! Teria o maior prazer
em desenvolver esse trabalho junto com o Estúdio.
Armon: O Estúdio Armon agradece a entrevista e o
apoio. A gente não só deseja todo sucesso do mundo, como estaremos acompanhando
esse sucesso de perto!
Renan: Eu que agradeço! Abraços a todos do Estúdio!
É isso aí, se gostou da entrevista e se
interessou pelo trabalho do Renan, aguarde que em breve ele chegará com força
total e nós do Estúdio vamos acompanhar o trajeto até o estrelato! Força
parceiro! Vejam um vídeo dessa fera em ação:
Só frisando mais uma vez que hoje é aniversário desse doidão e o Estúdio Armon deseja
PARABÉNS, RENAN! SUCESSO, IRMÃO!
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