sexta-feira, 3 de maio de 2013

Armon Entrevista: Renan Souza


Fala galera! Tudo beleza?
Mais um "Armon Entrevista" chegando para vocês! A primeira entrevista foi com a desenhista Erica Horita e teve um número muito bom de visitas! Essa seção será mensal como eu já tinha dito (Ou não tinha dito, sei lá... e.e), e serão entrevistadas pessoas interessantes do mundo artístico, não só quadrinhos. Esse mês de maio, o entrevistado é Renan Souza!
O Renan é o guitarrista da banda bernardense de rock Conspiração Dalila e um excelente músico, além de ser um bom desenhista nas horas vagas. O cara tá fazendo aniversário hoje, acredite se quiser! Esta entrevista é uma forma de homenagear este grande parceiro do Estúdio Armon, queremos que você conheça essa figura um pouco mais através dessa entrevista, então simbora?

Estúdio Armon: Gostaria que você falasse um pouco sobre a sua relação com a música. O que o fez decidir seguir esse ramo e como isso aconteceu?
Renan Souza: Quando era criança tive vontade de aprender a tocar violão, fiz um mês de aulas e desisti, pois achei difícil de mais aprender e pensei “isso não é pra mim”.
Em meados de 2003 conheci o KISS, a partir daí resolvi tocar baixo por influência do Gene Simmons, um tempo depois através da internet conheci uma banda chamada Shaman, e assistindo o DVD deles escutei a música “Carry on”, e mesmo cultivando a idéia de tocar baixo quando eu vi e ouvi a guitarra da música pensei na hora “é isso que quero fazer”. Depois vi que a música foi originalmente gravada por outra banda (Angra) e vendo as composições do Angra me apaixonei ainda mais pelo instrumento.
No ano de 2006 comprei minha primeira guitarra, tocava em casa e as vezes com os amigos na rua, na verdade eu não sabia nada, mas ainda sim tocando “sem sentido” eu achava legal, na época até montei uma banda com um amigo e uma amiga, a tentativa foi sem sucesso e o motivo mais forte para isso ter acontecido foi falta de conhecimento e inexperiência. Através da internet comecei a aprender algumas músicas, tentava estudar teoria musical por fóruns e blogs, no final de 2007 montei outra banda chamada Dharmma, a idéia era tocar rock nacional e internacional, na época fizemos alguns shows e por questões internas, a banda acabou no final de 2008. Alguns meses após o termino da Dharmma surgiu a Conspiração Dalila.
Tocando com a Dalila pude aprender muitas coisas, não somente em relação a música, mas também no relacionamento e convívio com o ser humano em sí. Lá fizemos nossa primeira música (Mariana) e depois vieram as outras o som partiu do Pop/Rock e hoje consiste uma pegada mais pesada.
A música começou a fazer parte da minha vida e não notei seu crescimento, a única certeza que tenho é que ela não vai embora tão cedo.

Armon: Pensa em viver só de música ou tem alguma outra carreira paralela em mente?
Renan: Estou me formando em Agronegócios pela Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente, dentro da faculdade aprendi várias coisas e me identifiquei muito com o curso.
O “plano A” é manter a banda e trabalhar simultaneamente com marketing e logística.
A questão de viver de música é relativa, as pessoas se concentram em ganhar dinheiro e poder se sustentar tocando, produzindo ou compondo. Na minha opinião é mais importante viver A música do que viver DE música.

Armon: Quais guitarristas são suas referências?
Renan: Pergunta difícil (risos), são vários, mas os que estão no topo da lista são:
Kiko Loureiro, Rafael Bittencourt, Slash, Steve Vai e Mark Tremonti.

Armon: Se você pudesse escolher qualquer banda do mundo para tocar junto em um único show, qual seria e por que?
Renan: Angra, pois foi de onde surgiu a paixão pela guitarra e é definitivamente a banda que mais gosto.

Armon: Como surgiu a Conspiração Dalila? Fale um pouco sobre a banda.
Renan: A banda surgiu no segundo semestre de 2008, após o fim da banda Dharmma eu e meu primo Gabriel Inague (Teclado) queríamos montar algo novo, sem influências e pessoas da Dharmma, na época chamamos um baixista e um baterista, contudo eles não aceitaram.
Algum tempo depois fizemos o convite ao João Lima (Baixo) e Fernando Santana (Bateria), tínhamos a banda, mas não tínhamos vocalista, tentamos falar com o Leandro Ronan (Vocal), mas ainda havia suspense, pois ele fez a gente assistir o filme “Escola de Rock” pra entender o que ele buscava na banda, assistimos o filme e “fechamos negócio”.
Fizemos nosso primeiro ensaio oficial no dia 25/10/2008 num sábado a véspera da eleição municipal, após algumas semanas o Leandro trouxe o nome “Conspiração Dalila” que basicamente reflete a história de Sansão e Dalila, nos dias atuais o preconceito pelos “cabeludos” e em ótica mais profunda o universo da conspiração em si.
Tempos depois o Diogo Augusto (Guitarra) foi convidado pra fazer parte da banda, tempos depois ele saiu e foi substituído pelo Wellington Gasparim, não dando certo com a banda Wellington também não permanece e tempos depois o Diogo retorna.
A banda passa então a focar nas músicas próprias, e com sete composições lança o EP (extended play) “Retalhos de uma vida” e agora se concentra na renovação do repertório e nas novas musicas.

Armon: Quais são as maiores dificuldades que uma banda pode enfrenta?
Renan: Várias, é difícil até mensurar e nomear, pois cada caso é um caso, mas se tratando de Rock podemos citar o atual cenário musical, a mídia e os próprios membros das bandas, enfim é difícil dizer.

Armon: Você mora em Presidente Bernardes (Assim como o Estúdio Armon). Imagino que a região já seja um grande obstáculo por ser um lugar mais sertanejo. Já pensou em ir para capital ou alguma cidade maior e tentar a carreira?
Renan: É complicado mesmo, mas novos eventos que favorecem o cenário estão acontecendo e deles sairão frutos bons. Quando era mais moleque pensei ir pra São Paulo e tentar me virar como desse por lá, mas não rolou e fico feliz de não ter ido. J

Armon: O que ocorreu de mais engraçado na sua vida de músico até agora?
Renan: Em uma festa que tocamos na A.A.B. (Associação Atlética Bernardense) uma mulher ficou tirando várias fotos minhas e um cara ficou piscando, mandando beijos e se “declarando”.

Armon: Agora você está promovendo sua imagem como músico instrumental solo. Conte um pouco sobre esse novo projeto.
Renan: Música instrumental é demais, a arte de transmitir os mais variados sentimentos sem dizer uma única palavra é fenomenal. Tinha essa idéia faz tempo e só agora comecei a fazer as composições, a idéia e tentar traduzir tudo que me cerca e demonstrar a minha visão e expressão nas músicas.

Armon: Planos para o futuro?
Renan: Voltei a estudar guitarra e pretendo cair de cabeça nos estudos, até pra melhorar meu desempenho na banda e no projeto solo. Terminar de escrever meu livro “Monte Carlo", e dar continuidade a outros projetos que ainda não são oficiais, mas com certeza o Estúdio Armon saberá em primeira mão na hora de sair.

Armon: O nosso Estúdio é de quadrinhos e como não poderia faltar, perguntas sobre quadrinhos! Quais quadrinhos você mais gosta?
Renan: Homem Aranha e Batman são meus favoritos, mas gosto também do Justiceiro e X-Men.

Armon: Você desenha bem também, já pensou em fazer alguma história?
Renan: Roteiro para quadrinhos não, mas desenhar um roteiro sim. Escrever só livros mesmo :D

Armon: Topa criar as futuras músicas temas, caso algum dos nossos projetos vire desenho animado?
Renan: Claro! E é pra chamar! Teria o maior prazer em desenvolver esse trabalho junto com o Estúdio.

Armon: O Estúdio Armon agradece a entrevista e o apoio. A gente não só deseja todo sucesso do mundo, como estaremos acompanhando esse sucesso de perto!
Renan: Eu que agradeço! Abraços a todos do Estúdio!


É isso aí, se gostou da entrevista e se interessou pelo trabalho do Renan, aguarde que em breve ele chegará com força total e nós do Estúdio vamos acompanhar o trajeto até o estrelato! Força parceiro! Vejam um vídeo dessa fera em ação:



Só frisando mais uma vez que hoje é aniversário desse doidão e o Estúdio Armon deseja 
PARABÉNS, RENAN! SUCESSO, IRMÃO!
Abraços e até o próximo "Armon Entrevista"!

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