Nós do estúdio Armon tivemos a grande oportunidade de contar com a presença dela em uma das nossas lives dando dicas sobre este assunto, conta sobre a vida do quadrinista brasileiro e Direitos Autorais:
Mas é como criadora das HQ’s “A
Torre”, “The Little Good Wolf” e meu favorito “Teerra & Windy – Vol. 1 e 2”
que virei fangirl babona me encantei com este traço marcante e histórias
surpreendentes, assim como a paleta de cores utilizada, fruto de uma larga experiência
com o mercado visual. Folhear as páginas dos quadrinhos feitos por ela é
perceber como são delicados cada um dos detalhes dos cenários, design dos
personagens, individualidades e motivações, enfim todo um cuidado na composição
da atmosfera geralmente voltada para o fantástico e criações de mundos.
Morram de inveja com essas cores lindas |
E gente falo mesmo, desenhar
quadrinhos não é fácil. É um trabalho de formiguinha, pesado, com pouca margem
de lucro e quem faz deveria ser canonizado receber uma chuva de fogos de
artifício dignos de réveillon em Copacabana ao término de alguma obra.
E foi justamente graças á este
desafio em produzir quadrinhos que conversei com a nossa quadrinista do mês
para saber um pouco mais sobre os bastidores nessa rapidinha uy!
pergunta me sentindo a Marília Gabriela neste momento, só que não ryca
bate e volta:
Andressa Gohan: Qual é o maior
desafio que você percebeu na produção de quadrinhos para o mercado Nacional?
Cah Poszar: O maior desafio pra mim hoje é conciliar uma carreira dupla, ter que me
dividir entre produzir quadrinhos e meu trabalho período integral, apesar de
atualmente estar trabalhando como freelancer; o dinheiro que realmente paga
minhas contas é o dos freelas, não o que vem dos quadrinhos. Isso não quer
dizer que eu não gere uma receita com a venda dos meus mangás, acontece que
atualmente esse valor não é o suficiente para a minha sobrevivência, então boa
parte dos meus lucros com quadrinhos acaba sendo reinvestido em novos projetos,
equipamentos e etc. É uma jornada bastante cansativa e desgastante, mas super
vale a pena e já me rendeu ótimos frutos! Tenho ótimas previsões nesse sentido
para os próximos anos!
Com certeza um segundo problema é a
distribuição. Ficar à mercê de eventos apenas é um risco e além disso, toda a
distribuição dos meus quadrinhos em lojas é feita manualmente e pessoalmente
(atualmente você pode encontrar Teerra & Windy na Comix Book Shop, Livraria
Fonomag e também no Instituto HQ), o que envolve um grande esforço também para
gerenciar tudo, o que me leva ao último ponto.
Não basta apenas você ser
quadrinista, você precisa ser designer, vendedor, administrador, publicitário,
o cara das redes sociais, TUDO. Ou seu projeto não vai pra frente. O que
envolve novamente dividir seu tempo em mais uma fatia.
Pode parecer maluquice da minha
parte, e muitas pessoas vão pensar que essa é uma rotina maluca, o que é mesmo.
Mas eu gosto e não trocaria! ;D
Sigam as lindezas produzidas pela artista neste site onde você também encontra o link para as redes sociais e lojinha porque os boletos chegam genthy
E aí, curtiram a dica? Já conhecem o trabalho
dela? Não deixem de comentar aqui o que acharam e compartilhar nas redes sociais, beleza? Se quiser conhecer as
dicas dos outros artistas, é só clicar no marcador abaixo “lendo nacionais”.
Até a próxima.
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