terça-feira, 13 de novembro de 2018

Dica de Quadrinista Nacional #03 - Cah Poszar

Olá aqui quem digita é Andressa Gohan e na dica de quadrinista nacional deste mês falo da Ilustradora, designer e quadrinista Cah Poszar. Seu trabalho artístico é voltado para a área de produção de licenciados na verdade ela faz uma caralhada de coisas e existe a grande possibilidade de você ter em sua casa algo já produzido por ela. 
Nós do estúdio Armon tivemos a grande oportunidade de contar com a presença dela em uma das nossas lives dando dicas sobre este assunto, conta sobre a vida do quadrinista brasileiro e Direitos Autorais:





Mas é como criadora das HQ’s “A Torre”, “The Little Good Wolf” e meu favorito “Teerra & Windy – Vol. 1 e 2” que virei fangirl babona me encantei com este traço marcante e histórias surpreendentes, assim como a paleta de cores utilizada, fruto de uma larga experiência com o mercado visual. Folhear as páginas dos quadrinhos feitos por ela é perceber como são delicados cada um dos detalhes dos cenários, design dos personagens, individualidades e motivações, enfim todo um cuidado na composição da atmosfera geralmente voltada para o fantástico e criações de mundos.

Morram de inveja com essas cores lindas

























E gente falo mesmo, desenhar quadrinhos não é fácil. É um trabalho de formiguinha, pesado, com pouca margem de lucro e quem faz deveria ser canonizado receber uma chuva de fogos de artifício dignos de réveillon em Copacabana ao término de alguma obra.
E foi justamente graças á este desafio em produzir quadrinhos que conversei com a nossa quadrinista do mês para saber um pouco mais sobre os bastidores nessa rapidinha uy! pergunta me sentindo a Marília Gabriela neste momento, só que não ryca bate e volta:


Andressa Gohan: Qual é o maior desafio que você percebeu na produção de quadrinhos para o mercado Nacional?
Cah Poszar: O maior desafio pra mim hoje é conciliar uma carreira dupla, ter que me dividir entre produzir quadrinhos e meu trabalho período integral, apesar de atualmente estar trabalhando como freelancer; o dinheiro que realmente paga minhas contas é o dos freelas, não o que vem dos quadrinhos. Isso não quer dizer que eu não gere uma receita com a venda dos meus mangás, acontece que atualmente esse valor não é o suficiente para a minha sobrevivência, então boa parte dos meus lucros com quadrinhos acaba sendo reinvestido em novos projetos, equipamentos e etc. É uma jornada bastante cansativa e desgastante, mas super vale a pena e já me rendeu ótimos frutos! Tenho ótimas previsões nesse sentido para os próximos anos!
Com certeza um segundo problema é a distribuição. Ficar à mercê de eventos apenas é um risco e além disso, toda a distribuição dos meus quadrinhos em lojas é feita manualmente e pessoalmente (atualmente você pode encontrar Teerra & Windy na Comix Book Shop, Livraria Fonomag e também no Instituto HQ), o que envolve um grande esforço também para gerenciar tudo, o que me leva ao último ponto. 
Não basta apenas você ser quadrinista, você precisa ser designer, vendedor, administrador, publicitário, o cara das redes sociais, TUDO. Ou seu projeto não vai pra frente. O que envolve novamente dividir seu tempo em mais uma fatia.
Pode parecer maluquice da minha parte, e muitas pessoas vão pensar que essa é uma rotina maluca, o que é mesmo. Mas eu gosto e não trocaria! ;D
Sigam as lindezas produzidas pela artista neste site onde você também encontra o link para as redes sociais e lojinha porque os boletos chegam genthy


E aí, curtiram a dica? Já conhecem o trabalho dela? Não deixem de comentar aqui o que acharam e compartilhar nas redes sociais, beleza? Se quiser conhecer as dicas dos outros artistas, é só clicar no marcador abaixo “lendo nacionais”.


Até a próxima.


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