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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Dica de Quadrinista Nacional #03 - Cah Poszar

Olá aqui quem digita é Andressa Gohan e na dica de quadrinista nacional deste mês falo da Ilustradora, designer e quadrinista Cah Poszar. Seu trabalho artístico é voltado para a área de produção de licenciados na verdade ela faz uma caralhada de coisas e existe a grande possibilidade de você ter em sua casa algo já produzido por ela. 
Nós do estúdio Armon tivemos a grande oportunidade de contar com a presença dela em uma das nossas lives dando dicas sobre este assunto, conta sobre a vida do quadrinista brasileiro e Direitos Autorais:





Mas é como criadora das HQ’s “A Torre”, “The Little Good Wolf” e meu favorito “Teerra & Windy – Vol. 1 e 2” que virei fangirl babona me encantei com este traço marcante e histórias surpreendentes, assim como a paleta de cores utilizada, fruto de uma larga experiência com o mercado visual. Folhear as páginas dos quadrinhos feitos por ela é perceber como são delicados cada um dos detalhes dos cenários, design dos personagens, individualidades e motivações, enfim todo um cuidado na composição da atmosfera geralmente voltada para o fantástico e criações de mundos.

Morram de inveja com essas cores lindas

























E gente falo mesmo, desenhar quadrinhos não é fácil. É um trabalho de formiguinha, pesado, com pouca margem de lucro e quem faz deveria ser canonizado receber uma chuva de fogos de artifício dignos de réveillon em Copacabana ao término de alguma obra.
E foi justamente graças á este desafio em produzir quadrinhos que conversei com a nossa quadrinista do mês para saber um pouco mais sobre os bastidores nessa rapidinha uy! pergunta me sentindo a Marília Gabriela neste momento, só que não ryca bate e volta:


Andressa Gohan: Qual é o maior desafio que você percebeu na produção de quadrinhos para o mercado Nacional?
Cah Poszar: O maior desafio pra mim hoje é conciliar uma carreira dupla, ter que me dividir entre produzir quadrinhos e meu trabalho período integral, apesar de atualmente estar trabalhando como freelancer; o dinheiro que realmente paga minhas contas é o dos freelas, não o que vem dos quadrinhos. Isso não quer dizer que eu não gere uma receita com a venda dos meus mangás, acontece que atualmente esse valor não é o suficiente para a minha sobrevivência, então boa parte dos meus lucros com quadrinhos acaba sendo reinvestido em novos projetos, equipamentos e etc. É uma jornada bastante cansativa e desgastante, mas super vale a pena e já me rendeu ótimos frutos! Tenho ótimas previsões nesse sentido para os próximos anos!
Com certeza um segundo problema é a distribuição. Ficar à mercê de eventos apenas é um risco e além disso, toda a distribuição dos meus quadrinhos em lojas é feita manualmente e pessoalmente (atualmente você pode encontrar Teerra & Windy na Comix Book Shop, Livraria Fonomag e também no Instituto HQ), o que envolve um grande esforço também para gerenciar tudo, o que me leva ao último ponto. 
Não basta apenas você ser quadrinista, você precisa ser designer, vendedor, administrador, publicitário, o cara das redes sociais, TUDO. Ou seu projeto não vai pra frente. O que envolve novamente dividir seu tempo em mais uma fatia.
Pode parecer maluquice da minha parte, e muitas pessoas vão pensar que essa é uma rotina maluca, o que é mesmo. Mas eu gosto e não trocaria! ;D
Sigam as lindezas produzidas pela artista neste site onde você também encontra o link para as redes sociais e lojinha porque os boletos chegam genthy


E aí, curtiram a dica? Já conhecem o trabalho dela? Não deixem de comentar aqui o que acharam e compartilhar nas redes sociais, beleza? Se quiser conhecer as dicas dos outros artistas, é só clicar no marcador abaixo “lendo nacionais”.


Até a próxima.


quarta-feira, 11 de abril de 2018

O Bestiário Particular de Parzifal - Recomendação

Hoje vamos recomendar mais um quadrinho nacional: O Bestiário Particular de Parzifal de Hiro Kawahara


Parzifal nasceu e cresceu na floresta criada por sua mãe que, quando descobriu que estava grávida, consultou uma cartomante, que lhe disse que a sua filha teria uma vida muito sofrida.
Ao tentar evitar esse destino, ela criou Parzifal isolada do mundo, achando que assim pouparia sua filha dessa sina terrível, mal sabendo que, ao fazer essa escolha, estaria justamente encaminhando a menina para uma vida de dificuldades.
Ao crescer sem pai ou convívio social, tendo apenas uma mãe mal orientada como referência, Parzifal criou muitos amigos imaginários, que lhe serviam como parâmetro de agir no dia a dia, alguns sendo amorosos e outros mais rigorosos.  
Esses amigos a acompanham até sua fase adulta, quando ela engravida e se vê obrigada a sair da floresta para buscar auxílio.
Depois disso a história possui cortes, exibindo as raras vezes em que Parzifal volta pra floresta com suas filhas. Uma dessas ocorre num momento muito difícil em que sua filha mais nova está doente e ela não tem mais a quem recorrer exceto seus amigos imaginários, na esperança de que eles a curem.
A história é delicada, trabalhando muito com a fantasia e as consequências dela. Abordando até que ponto a imaginação pode interagir com a nossa realidade sem que isso tire nosso senso de responsabilidade e maturidade. O quanto uma pessoa mal instruída e sem ideia de limites pode crescer sem orientação para enfrentar problemas do cotidiano? E principalmente, tentar fugir de um problema pode nos levar diretamente pra ele.


Essa história tem muitas lições não tão subliminares, mas ainda assim, poderia ter algo mais. Muito do que sabemos sobre a obra é o que o autor nos explica e não o que a história explica por si só e nesse ponto senti que a obra falhou.
Detalhes de como foi a infância da personagem ou como ela engravidou e momentos agradáveis de interação dela com as filhas. Sinto que o autor foi rigoroso demais com a Parzifal, se concentrando nos momentos de frustração e melancolia e deixando de lado a beleza da fantasia que ela mesma criou.
De uma forma geral é uma obra triste, mas carregada de mensagens; e com certeza é um desfrute para os olhos, com o traço delicado e belíssimo do Hiro Kawahara.
Se você quiser adquirir a obra física e acompanhar aonde tem sessões de autógrafo, basta acessar a página:

segunda-feira, 26 de março de 2018

Dica de Quadrinista Nacional #02 - Thiago Egg

Olá! Aqui quem digita é Andressa Gohan e na dica de quadrinista nacional deste mês falo do digníssimo Thiago Egg, colega do Acre do sudeste, terra de ninguém, povos excluídos sem evento de quadrinhos Espírito Santo, dono de um traço único e muito fofo, foda, dahora de muita personalidade, sem contar nas paletas de cores memoráveis. 

Pilotar pelado, quem nunca?
A linguagem de quadrinhos apresentada é muito bem elaborada e a atenção aos mínimos detalhes que compõem a cena, até porque muitas das histórias são mudas adorommm enfim, um artista que vale muito a pena acompanhar. Conheci o trabalho do Thiago através da indicação de uma amiga, que citou o projeto Amahoy quando estava em financiamento no sistema Flex da plataforma Catarse que já tenho e já quero a continuação, tô na fila e adorei, tudo em um material de ótima qualidade e uma historinha muito cativante. O material disponível para leitura online de grátis seus mão de vaca não chora encontra-se no Tapastic como “O farol”, “Nubi”, “Carudo” tá bom gente chega tô com vergonha aqui porque não produzo nem metade de tudo isso nessa vida e uma parte de “Amahoy” a continuação tem que comprar a HQ seus puto. Em outra oportunidade conheci pessoalmente no Sinav e tietei mermo, mas não adiantou nada porque quem ganhou o sorteio do print foi a Cris aaaaah pude confirmar que a simpatia dos personagens é estendida ao ilustrador.

Cris e a felicidade de ganhar um print no sorteio

Este bacanudo desenhista abandonou alguns minutos de sua vida de luxo em uma cobertura duplex de Jardim da Penha entendedores entenderão para responder ás perguntas constrangedoras desta que vos digita e compartilhou a experiência de participar em eventos, contou sobre a carreira e muito mais, confiram aí:

1 - Me conta um pouco sobre seu trabalho como ilustrador, como tudo começou?
Eu desenho desde pequeno, e nunca parei de desenhar. Não lembro bem onde começou, lembro que quando eu tinha uns 08 ou 09 anos fazia uns quadrinhos em cadernos da escola e distribuía para a sala toda ler, tinha até um sistema de controle pra saber com quem estava os cadernos na semana, quando me devolviam os cadernos, os colegas anotavam ideias nas paginas, ou participavam na continuação das historias. Eram sempre com temas bem da idade mesmo, muita sacanagem, palavrões e desenhos copiados do que eu andava lendo, geralmente Ziraldo, gibis da Disney, muitas tiras de jornal, coisas do Angeli, Glauco, Jaguar, Adão Iturrusgarai, Calvin e Haroldo, Recruta zero e até as cobrinhas do Millôr, que eu não entendia nada mas adorava.
Sou natural de São Paulo, e trabalho desde os 14 anos, comecei como office boy de um escritório de despachante, rodando toda a grande São Paulo, e minha formação de desenho começou nos sebos e bancas do centro, garimpando gibis velhos e baratos com o troco que sobrava, depois fiz muita coisa, estive na primeira turma do curso de histórias em quadrinhos da Fábrica de Quadrinhos, lá pelo final dos anos 90, trabalhei como desenhista de brinquedos e produtos de madeira na Suiça, estudei produção gráfica e fui trabalhar como Designer Gráfico em distribuidora de filmes (já fiz capas de DVDs pra Jaspion, He-man, trabalhei com a saga crepúsculo e mais um monte de coisas) Nunca vivi de desenhar, na verdade sempre foi minha "segunda profissão". Hoje vivo em Vitória e trabalho como diretor de arte em agencia de publicidade, mas continuo fazendo meus trabalhos de ilustração como freelancer e criando meus projetos pessoais de quadrinhos e ilustração, desenhar ainda não é minha principal profissão, mas quem sabe um dia.

2 - Seu traço é fantástico, um estilo que já bato o olho e rola uma identificação imediata. Foi muito difícil chegar até ele?
Nunca é fácil, acho que ainda tenho muito pra estudar e melhorar, meio óbvio falar isso, mas é a real. Tem vezes que acho que ficou foda demais um desenho que fiz, mas passam alguns dias e quando olho de novo pra ele acho uma bosta. Acredito que isso é natural pra todo mundo, em algum momento a gente acaba chegando em um ponto que fica mais equilibrada essa sensação de gostar e não gostar do que faz e fica tudo mais confortável pra podermos nos soltar, e divertido de fazer. No geral desenhar me diverte muito, e sou muito influenciado pelas coisas que costumo consumir, como todo mundo acredito que seja, de desenhos animados a filmes, Instagram, quadrinhos e tudo mais. Aí vou fazendo coisas que gostaria de ver por ai. Sempre rola muito aquele papo de que é um traço meio infantil, meio indefinido, muito simples as vezes, é bem por ai que quero ir mesmo.

Amahoy e a fofura level hard
3 - Acompanhei o financiamento coletivo no Catarse de "Amahoy", pode nos contar um pouco como foi essa experiência e a reação do público, especialmente na CCXP2017?
Foi uma doideira, sério, é algo que eu não imaginava mesmo onde estava me metendo. O tempo foi matador e é algo que não recomendo que seja feito sozinho.
Sempre quis muito publicar uma HQ minha, desde que comecei a desenhar, mas sabe como é, trabalhar pra pagar as contas sempre foi a maior prioridade e toma a maior parte do tempo. Não sei bem como consegui tempo pra começar a fazer esse gibi, mas saiu! não é nem de longe o que imaginei como uma primeira publicação. A Reação da galera que acompanhava conforme eu produzia e publicava online, a empolgação de alguns amigos e a felicidade de ser selecionado para participar da CCXP, só incentivou mais ainda pra que acontecesse a versão impressa. E estamos, com certeza, no melhor momento para isso, nunca vimos o mercado de publicações independentes tão aquecido por aqui. O Catarse é uma das principais ferramentas pra quem quer publicar hoje em dia. E mesmo a minha campanha não chegando nos 100% da meta o livro saiu (consegui 70%), foi um sufoco, achei que não ia rolar, mas fiquei muito feliz com o resultado no final. Não sou um cara conhecido e minha primeira publicação não é algo muito comum de se ver por ai, mas mesmo assim a aceitação esta sendo bem positiva. Tive um retorno super legal da galera da cena dos quadrinhos, gente que sempre admirei e não imaginava que poderiam um dia ler algo que eu fiz. Durante o lançamento na CCXP o publico que passou pela minha mesa foi muito legal, recebi muitos feedbacks ali mesmo, de gente que comprou no primeiro dia e veio nos seguintes me contar o que achou. Os apoiadores da campanha, alias, super compreensíveis com todas as dificuldade de produção e distribuição, também me respondem com suas criticas e elogios e isso só me incentiva a ir em frente e produzir mais, corrigindo os erros pelo caminho e me preparando para a conclusão dessa historia no volume dois.

4 - Quais são os maiores desafios de ser um quadrinista no Brasil? Você percebe uma melhoria no interesse do público com o passar dos anos?
Como já disse, acho que esse é o melhor momento para publicação de obras independentes no Brasil, e a melhor fase para os quadrinhos também, de qualquer gênero. Nos últimos anos só vimos essa cena crescer por aqui, com muitos títulos e autores surgirem. Sempre tivemos quadrinhos de qualidade sendo produzido no nosso país, grandes autores e obras, mas pouco conhecidos para o publico em geral, tirando Mauricio de Souza é claro, que é um capitulo a parte na nossa cultura. Mas isso esta mudando, ainda bem, mesmo ainda sofrendo com o estigma de ser uma arte menor, ou coisa de criança, as vezes até algo meio alternativo e restrita a um mercado pequeno de leitores, vejo um movimento grande das HQs se popularizando e sendo valorizadas. Claro que falta ainda muito incentivo e espaço para divulgação e estudo, mas a internet é um dos principais meio nesse momento, e esta ajudando bastante. Existem também essas feiras de publicações que estão criando um novo mercado, e claro, os eventos de cultura pop como a CCXP, e outros. O cinema e as séries com as obras baseadas em HQs ajudam muito também, mas ainda falta espaço. Aqui no ES, por exemplo, temos pouquíssimos lugares para isso, poucas ou quase nenhuma feira, e nos quase 6 anos que estou por aqui, vi poucas loja com espaço para esse publico e nenhuma livraria ou loja especializada em HQs. As coisas parecem demorar um pouco mais pra chegar aqui, mas com todo esse movimento rolando espero que logo possamos ver essa cena crescendo e se popularizando por aqui também, ainda precisamos trabalhar muito pra que isso aconteça.

5- quais são seus projetos em andamento e futuros? Teremos novidades?
Atualmente estou só pensando na continuação de Amahoy, espero poder terminar essa história ainda nesse ano, se possível para a CCXP (se eu for selecionado novamente, claro).


No fim de maio vou participar do FIQ em BH, e estou bem empolgado com isso. Tenho planos para continuar a publicar durante o ano mais histórias de outros títulos que tenho na internet como, "O Carudo", "Nubi" e "O Farol" e estou trabalhando, quando consigo, em histórias para um gibi de aventura sobre uma menina Druida. O tempo para produção é sempre o maior inimigo, mas não pretendo parar de produzir quadrinhos, mesmo que devagar vou continuar enquanto puder =)

Bora!!!!
Sigam este artista do krai nos links abaixo:


Gostaram da dica? Não deixem de comentar e compartilhar nas redes sociais.
Até mais!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Dicas de Quadrinista Nacional #01 - Rebeca Prado

Olá, aqui quem digita é Andressa Gohan e nesta série inicio uma breve resenha de fangirl babona do artista e do quadrinho por ele produzido (ou em parceria), para não somente divulgar o trabalho dos brasileiros como também despertar a curiosidade por adquirir material nacional de qualidade e quem sabe, até fomentar este mercado cada vez maior e diverso.

Quando se fala em quadrinho autoral brasileiro para quem não conhece e ainda está viajando em Nárnia é comum se pensar que somente é buscada uma temática regionalista, com lendas tipo Saci Pererê ou cópias do que é produzido em outros países (nada contra, inclusive), mas isso está longe de acompanhar a realidade. Temos trabalhos de ótima qualidade, temáticas de gêneros distintos, traços mais próximos do realista até os mais simples cartoons.


Em dezembro de todo ano é realizada a CCXP – Comic Con Experience queria ser rycaaa e ir em todooos  e sem sombra de dúvidas é o evento no Brasil que reúne a maior quantidade de artistas, tanto para os quadrinhos quanto para artes em geral e ali é possível encontrar trabalhos formidáveis e ficar sem dinheiros pelo ano todo porque gastei minhas economias todas. Alguns eu conheci por lá e outros pela internet, financiamento coletivo, enfim são muitas as formas de encontrar trabalhos de alta qualidade.

Muito se fala sobre apoiar o artista nacional e não tenho dúvidas de que adquirir material autoral é um lance que não só motiva o artista a continuar como também é algo que nos engrandece, pois é nossa marca brazuca registrada ali. Trabalhar com quadrinhos é uma coisa sobre-humana, despende tempo, planejamento, dinheiro, muito trabalho e na maioria das vezes está ali disputando espaço com outro emprego ou comissions que dão retorno financeiro afinal os boletos chegam meu beim mais rapidamente do que vender quadrinhos todos chora. Digo isso para que você leitor tenha uma breve noção de quão difícil é manter-se nesse mercado e valorizar esse árduo ofício.

Neste espaço do Estúdio Armon, você pode conferir algumas dicas de quadrinhos nacionais e indicação para conhecer nossos preciosos artistas, que ralam diuturnamente pra se manter nesse mercado disputado.

como não amar esse traço, genthy?
Rebeca Prado: tive a grande oportunidade de conhecer essa artista mineira delicinha de tão simpática, amo mineiros, levo todos pra casa e guardo no meu porão para sempre quando fui à CCXP/2015, através de uma busca meses antes no Catarse do financiamento coletivo por ela realizado (Navio Dragão) e chorei por mil dias e mil noites quando vi que o projeto já encerrava sua captação de recursos. O traço dela é inconfundível e mais fófis da galáxia mistura um pouco de aquarela, guache e nanquim, além de alguns trabalhos voltados para o digital. 
Em navio Dragão (que começou com uma webtira), ela fez várias tirinhas da viking (Lif) com o humor mais ácido que meu estômago possível, com personagens cativantes, um material com acabamento de alta qualidade e 100% colorido, com tiras exclusivas que incluem personagens da cultura geek, já li e reli várias vezes, assim como Baleia#3, também financiado no Catarse esse consegui apoiar ihulll que já possui uma pegada mais voltada ao lado pessoal da artista.

Página de Navio Dragão
Em Baleia #3 não tem como deixar de se identificar, ela fala de coxinhas, empadas, ganhei na campanha até um adesivo que é meu lema de vida “ninguém liga” que deixo colada na minha agenda de trabalho sou dessas.
Página de Baleia #3

A HQ também conta com uma participação especial de artistas convidados contando um pouco das zicas da vida, separados pela cor rosa/magenta, enquanto as artes da Rebeca estão em azul. Todas as HQs que citei possuem ao final uma explicação do processo criativo, rascunhos, enfim vale a pena de adquirir, é uma artista que vale muito a pena seguir. 
Um pouco mais sobre ela pode ser conferido no seu site e a compra de suas HQ’s aqui 
Ah mas você não falou do catioro mais fofolete do mundo “Carne”, das outras edições de Baleia, sim pequeno gafanhoto, pretendo citar apenas o que tenho e estes estão lista para compra assim que os boletos forem todos pagos. Além de atuar como professora, Rebeca Prado recentemente trabalha para o Estúdio da Maurício de Souza Produções como roteirista e planeja lançar Navio Dragão 2, para surtarmos de leve euforia dos fãs.
No link abaixo é possível conhecer um pouco mais sobre a artista em um Cast com a galera do Iconic:



Bom, galerinha esta é minha dica de quadrinista nacional e nos vemos na próxima indicação... Quem será? Mistérioooooo /o/

terça-feira, 24 de março de 2015

Lendo Nacionais - Valente

Opa!
Como eu disse, essa série de postagens não tinha acabado, mas ela ficaria aguardando eu ler alguma coisa bacana para vir comentar e eu finalmente li todas as edições disponíveis da obra Valente do meu parceiro Vitor Cafaggi então vim comentar sobre ela!

Valente

Não é todo dia que vemos uma série de tirinhas da internet virando uma febre em meio aos quadrinhos nacionais e elevando tanto um autor como aconteceu com Valente. Afinal, na internet temos gente de tudo quanto é jeito e forma fazendo infinitos tipos de tirinha (Como as que você encontra nesse site), e quando alguma delas ganha uma certa atenção a mais, pode crer que vale muito a pena. Eu conheci a série Valente há uns anos quando li no próprio site do autor, Vitor Cafaggi e achei bem bacana, mas como todo o conteúdo de internet, você começa a acompanhar por um tempo e os afazeres do dia-a-dia acabam te afastando disso. Qual não foi a minha surpresa quando vi que havia saído um impresso independente! Eu fui e comprei e finalmente li as tirinhas na íntegra, só que quando eu cheguei no final, percebi que teria continuação... Sabe aquela ansiedade de ficar esperando por uma continuação que nunca vem? Pois é, ela veio! E dessa vez, pela Editora Panini! A obra tinha conseguido um reconhecimento de uma grande editora e eu fiz muito feliz! Após muita procura, pois os números seguintes estavam sempre esgotados, consegui comprar os outros 3 volumes e chegando ao final do 4º, percebi que ainda tem continuação... Oh God! Mais espera!

Valente conta as desventuras amorosas de um cãozinho de mesmo nome que nunca dá sorte em seus relacionamentos e acaba desabafando para sua amiga de infância, Bu. Ironicamente, as aventuras de Valente são praticamente baseadas em situações reais que aconteceram com o Vitor e isso que deixa a coisa mais divertida. Muitos jovens nerds que também não se dão bem com o sexo oposto podem se identificar com aquele carinha ansioso e carinhoso que tenta sobreviver em meio a tanta pressão psicológica que sua adolescência trás. Eu posso dizer que fui um dos que me identifiquei e cada nova página era uma nova situação da minha vida que eu lia.

Caso você queira conhecer essa divertidíssima obra, pode procurar nos sites que vendem livros como Saraiva e Livraria Cultura. Eu comprei os meus na Saraiva, mas não sei se ainda tem. São só R$ 14,90 por livreto que possui cerca de 100 páginas e é um preço pequeno em comparação ao valor de se levar para casa essa obra que já foi até premiada pelo HQMix na categoria de melhor publicação em tiras!

Tá esperando o que para ser Valente Para Sempre?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Lendo Nacionais - Clown

Fala galera!
Outro dia eu peguei o site da UPManga para ler coisas novas e obra vai, obra vem, acabei me deparando com várias histórias originais e bacanas. Depois dizem que brasileiro não tem imaginação. Ledo engano! Conheçam Clown!

Clown

Confesso que não cheguei a ler dezenas de mangás da UPMangá, mas dentre os que eu li, este aqui me chamou atenção em especial como um dos mais promissores. Com uma pegada meio horror, meio psicológico, Clown me fez imaginar uma mescla de duas referências que provavelmente o autor, Mateus Alves, deve ter se baseado. A primeira é o mangá Soul Eater, que leva o tema da loucura como um poder que se pode controlar ou não e a segunda é Deadman Wonderland, onde um lugar que é apresentado para as pessoas como diversão, é revelado como tortura da mais extrema forma.

Seguimos a vida de Misaki Ishikawa, um jovem garoto de Karnival City. Ele vivia sua vida normalmente com seus amigos até o dia em que um circo chega na cidade. O circo do mágico Dark Smile começa a arrebatar muita gente para o seu espetáculo e os amigos de Misaki o convencem a ir, apesar de ele odiar circo com todas as forças. Uma vez que o espetáculo termina, tem início um jogo psicológico onde o próprio Dark Smile vai se divertir muito vendo o sofrimento dos seus espectadores. O que Misaki pode fazer para escapar do seu triste destino?

A leitura é bem dinâmica e rápida, deixando as famosas páginas para encher linguiça totalmente de lado. A história flui muito rápido do jeito que eu gosto e apresenta diálogos inteligentes, falas marcantes e soluções plausíveis, sem muito deus ex machina. O desenho do Mateus vai evoluindo em cada capítulo, e mesmo podendo ter algumas pequenas melhoras, acredito que a experiência de criar essa história cada vez melhor, vai suprir esses pequenos detalhes de perspectiva e anatomia. Mesmo assim, isso não deixa de apresentar uma história divertida e bem bacana de ler.

Quem quiser conhecer Clown pode dar uma passada na UPMangá! O Mateus já disponibilizou 5 capítulos da sua obra lá para leitura online! É só clicar no link abaixo e se divertir:


Até a próxima!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Lendo Nacionais - Helena

Opa!
Eu estava ensaiando para fazer esse Lendo Nacionais há algumas semanas mas é algo complicado de se comentar por ser uma adaptação em quadrinhos de um livro de Machado de Assis e como eu não li a obra original, não posso analisar muita coisa, apenas comentar e recomendar para você, leitor. Então vamos falar hoje de...

Helena

Eu realmente fiquei surpreso quando fiquei sabendo que o Studio Seasons tinha sido convidado a adaptar para quadrinhos uma obra de Machado de Assis. Eu já conheço o Studio há algum tempo, desde a época que eles faziam fanzines e é bacana quando os artistas brasileiros são reconhecidos e sobem de nível, como aconteceu com Max Andrade e outros. O Studio Seasons sempre fez um trabalho muito caprichado e muito bem feito e essa obra é mais do que merecido para compensar todo o trabalho duro que eles tiveram ao longo dos anos.

Helena conta a história desta garota que é reconhecida como filha do conselheiro Vale após sua morte. Sempre humilde, a garota passa a morar na mansão onde ela conhece seu meio irmão, Estácio. Ambos se encantam um com o outro e acabam por vivenciar um sentimento que nunca antes pensaram ser capaz, o amor proibido além dos laços de irmandade.

Como já disse, não li o livro de Machado de Assis então só posso comentar e recomendar o que eu li na obra do Studio Seasons e o que eu vi foi a encarnação da literatura machadiana em seu mais puro clima. Traços leves, expressões tranquilas mas expressivas em cada um dos personagens, cenários leves, falas de época mas sem deixar de serem modernas para os que não conseguem se acostumar com o português antigo. Como o próprio editorial da obra diz, algumas cenas precisaram ser tiradas pois as mídias são diferentes, mas isso não prejudicou o clima da proposta e a Editora NewPop está de parabéns por trazer esse conteúdo de alto nível para nós leitores.

O que é mais bacana é que o sucesso de Helena entre os leitores, poderá abrir novos rumos para outros autores brasileiros começarem a fazer coisas parecidas e obras dessa magnitude. Aposto que a NewPop não vai deixar essa oportunidade passar e vai investir fundo nesse nicho. Quando ao Helena, se você quiser adquirir, poderá encontrar em lojas especializadas ou na internet em sites de quadrinhos como a Comix pelo valor de R$ 19,90. Para conhecer mais sobre a obra, também poderão acessar o site do Studio Seasons: http://www.studio.seasons.nom.br/

Até a próxima!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Lendo Nacionais - Tools Challenge

Fala pessoal!
O primeiro Lendo Nacionais de 2015 já chega chegando com uma super recomendação. Quem ainda está de férias escolares pode pegar para ler antes que as aulas comecem e quem não estuda mais, pode pegar para ler nas horas vagas que é garantia de uma boa história. Eu estou falando de um grande parceiro nosso, o primeiro mangá brasileiro totalmente financiado pelos seus próprios leitores... Eu vos trago o universo de...

TOOLS CHALLENGE

Eu acho que vocês já cansaram de me ver falar de Tools Challenge aqui no nosso site, mas eu preciso dizer de novo e de novo e sempre vou dizer que este é um dos melhores mangás nacionais que já li. Eu estou sempre fazendo jabá para Tools aqui no site, ajudei na campanha de financiamento e espalhei demais a notícia porque eu acho que realmente é uma iniciativa magnífica. O autor se chama Max Andrade e mesmo com todos os contratempos, ele colocou o dele na reta para lançar esse projeto. Começando como fanzineiro, assim como nós, levando seus desenhos nas feiras de fanzine em eventos, Max acabou por alçar voos mais altos levando sua obra prima para o Catarse, um site de financiamento coletivo. As pessoas acessam o projeto lá e colaboram para a realização dele com a quantia em dinheiro que puderem. E assim os próprios leitores de Tools Challenge fizeram sua história virar realidade, algo impressionante em termos de quadrinhos brasileiros até então. Tools foi um dos primeiros que abriu caminho para artistas que nunca tinham acreditado em fazer suas obras acontecerem e deu esperança para inúmeros outros seguirem seus passos.

A história de Tools Challenge encanta pela sua simplicidade e por sua cara de battle shounen. Seguimos a dramática história de Raion, um garoto que nasceu em um mundo um pouco diferente do nosso. No mundo dele, todas as pessoas nascem junto com uma ferramenta. Isso mesmo! Uma ferramenta tipo chave inglesa ou chave de fenda e ela cresce junto com a pessoa. Existem pessoas especiais que nascem com ferramentas chamadas série ouro e essas ferramentas são muito comercializadas no mercado negro. Raion é um série ouro e teve sua ferramenta roubada quando era apenas um bebê e ele descobre algo não muito bom. Séries ouro como ele, só podem viver 15 anos longe de sua ferramenta antes de sofrerem uma morte agoniante. O garoto já cresceu conformado de que morreria aos 16 anos mas quando alcançou essa idade, ele viu na televisão uma figura misteriosa com a sua ferramenta e que ela estaria a prêmio em um torneio de luta chamado Tools Challenge. Agora Raion está em busca de vencer esse torneio para lutar por sua vida.

Como o próprio autor admitiu, no começo da obra o traço deixa um pouco a desejar, mas a evolução está mais do que clara com o passar dos capítulos. A prática leva a perfeição e Max tem sido constantemente provado ao longo dos seus projetos. O plot de Tools é simples mas diverte mais do que grande parte dos mangás tipicamente japoneses. Tem cara de mangá, fala de amizade de uma forma envolvente e também de força de vontade de alcançar seus objetivos mesmo quando já estamos conformados com nossas situações. Cada personagem é cuidadosamente construído com um pano de fundo de fazer inveja para muitos personagens de mangá "grande".

Caso você ainda não conheça Tools e quiser adquirir, pode entrar no site da série http://www.toolchallenge.net/ onde é possível compra e se informar sobre o andamento e curiosidades. E o autor já prometeu o volume 3 para 2015, agora é só esperar para ver a história sendo escrita!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Lendo Nacionais - O Caminho Para a Vida

Yey! Penúltima postagem de 2014, hein! Esse ano passou voando! Nem parece que já vamos entrar em 2015, mas enfim... Segundo a nossa cronologia de postagens, hoje teremos mais uma recomendação com a nossa seção Lendo Nacionais. Nós pensamos seriamente se faríamos postagens comemorativas para o final de ano ou um novo banner, mas decidimos por não fazer... Estamos nos dedicando 80% ao nosso projeto para o BMA 2015, "Um Dia Sem Milagres" e os outros 20% para finalizar finalmente "A Princesa de Prudente". Todos nossos outros projetos estão parados aguardando a conclusão desses 2, então não estamos tendo tempo para criação de banners ou ilustrações... Mas enfim... Vamos a última recomendação desse ano!

O Caminho Para a Vida

Essa é a segunda recomendação seguida de histórias do gênero josei (Para mulheres adultas), mas não se enganem, afinal é difícil encontrar obras brasileiras nesse gênero. Como eu comentei na última recomendação, a maioria dos brasileiros tende a criar histórias de batalha e comédia. Não que não tenham qualidade, mas o perfil do brasileiro é esse então quando aparecem algumas obras diferentes como O Caminho Para a Vida, eu sempre acabo dando mais atenção pois foge do clichê.

Um dia eu decidi colocar os mangás do Estúdio Armon na internet para leitura online e tive o imensurável prazer de conhecer o site UPMangá que estava um pouco desorganizado na época. Era um site meio bagunçado onde artistas brasileiros disponibilizavam suas obras para os outros lerem e coloquei alguns dos meus lá. Após alguns meses, o design do site mudou e se tornou mais atraente e mais rápido então além de colocar mais obras, comecei a ler as obras de meus companheiros de divulgação e foi nessa leva que conheci a obra de Aline Gonçalves.

O Caminho Para a Vida é uma obra bastante peculiar. Quem espera uma qualidade impecável pode levar um choque no começo, pois algumas páginas são um pouco embaçadas e com cenas bem simples. A arte é boa, apesar de alguns pequenos erros de diagramação e retícula, mas quando se acostuma com esses fatores e se começa a prestar atenção nas entrelinhas da obra, esta se torna uma experiência primordial de leitura.

A história começa nos mostrando a vida de John Paul Westmont, um rapaz que acabou se metendo numa enrascada ao se envolver amorosamente com a sua cunhada. Essa traição causou uma discussão feia entre o casal dentro de um carro e um acidente trágico que matou a mulher e deixou o irmão de John entre a vida e a morte. De outro lado da história, conhecemos Helena, uma jovem que adora ajudar quem precisa e que aceita ir no velório de um amigo apenas para agradar, já que odeia esse tipo de coisa e lá ela conhece John que estava no velório de sua amada cunhada Dinah. John nunca viu razões para se preocupar com pessoas desconhecidas... Helena nunca deixou de ajudar quem precisasse... Eles não sabiam, mas esse encontro mudaria a vida dos dois drasticamente.

Eu adoro histórias sérias com drama mais do que séries de aventura e O Caminho Para a Vida foi uma das melhores obras que eu li dentro da UPMangá. A Aline também é uma das autoras mais presentes no site e sua obra está sempre entre as mais acessadas. Atualmente ela fez uma versão bastante caprichada tipo uma remasterização com a experiência que ganhou ao longo do tempo. A obra já possui 30 capítulos prontos segundo a autora, mas ela está fazendo essa remasterização para aumentar a qualidade então só temos 3 capítulos disponíveis para leitura, mas ela está postando sempre que pode.

Caso queira ler agora essa belíssima obra, é só clicar no link: http://upmanga.com/visualizar.php?id_manga=561 e escolher os capítulos desejados! Desejamos sucesso para a Aline Gonçalves e O Caminho da Vida. Esperamos os próximos capítulos!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Lendo Nacionais: World Police

Opa! Como vão? O Lendo Nacionais chega mais uma vez na tela do seu computador para te indicar outra leitura bacana criada em território nacional e hoje temos a primeira recomendação da Editora Crás, chefiada pelo excelente profissional Thiago Spyked. Começando do zero, a editora vem ganhando cada vez mais espaço na mídia com suas ótimas obras e seu grupo bastante qualificado de artistas. Hoje conheceremos uma dessas obras...

World Police

Se tem algo no Brasil que daria verdadeiras histórias de aventura, terror e ação, com certeza é a criminalidade. Num país onde a segurança é bastante precária e tanta corrupção assola todos os estados, infinitos casos de crimes tomam conta da mídia o tempo todo nos mostrando que vivemos em um lugar bastante perigoso. Apesar desse tema render boas histórias, World Police é a única obra que conheço que aborda esse tema em plena São Paulo.

O autor Wilson Kohama soube aproveitar a esse assunto ao máximo e trazer ao mundo a sua primeira obra pela Editora Crás de maneira independente.

A World Police é uma equipe especial formada pelos melhores policiais de todo o mundo e eles estão realizando uma operação na cidade de São Paulo para erradicar o tráfico ilegal de armas que já tornou proporções internacionais através do criminoso Malone. Nossa protagonista é Letícia Assunção, considerada a melhor PM de São Paulo e com sua personalidade estourada, obstinada e corintiana, ela vai fazer de tudo para acabar com o esquema de Malone nessa trama policial cheia de mistério.

A obra chama bastante atenção também pelos cenários. Quem mora na capital de São Paulo vai facilmente reconhecer os cenários por onde Letícia e seus policiais andam e perseguem os criminosos. Apesar de ser a primeira obra de Wilson, World Police é muito bem estruturado tanto em diagramação quanto em paginação e cumpre muito bem o seu papel como trama policial. São poucos os quadrinhos nacionais que realmente fazem a gente se sentir em casa e até mesmo sentir orgulho do lugar que moramos.

Se você quiser conhecer mais sobre World Police e a obra de Wilson Kohama, ela está a venda no link abaixo do site da Editora Crás:
http://www.editoracras.com.br/produtos-index/categorias/795668/world_police.html
É um preço pequeno por uma obra de tamanha qualidade e aposto que vocês nunca viram nada igual.

Aliás, amanhã teremos uma entrevista exclusiva com o autor dessa obra aqui no Armon Entrevista!
Não perca, ok? Até a próxima!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Lendo Nacionais - Ta no Sekai

Yay! Voltamos com mais um Lendo Nacionais, a sua postagem quinzenal que apresenta quadrinhos brasileiros para você ver que dentro do nosso território também tem muita coisa boa! Estão gostando dessa série de postagens? Eu achei que ela daria mais trabalho a princípio mas como eu estou acostumado a sempre ler coisas nacionais, até que é divertido fazer essas recomendações para vocês. Hoje eu trouxe uma MEGA recomendação! Fica ligado!

Ta no Sekai

Apesar do nome do mangá ser em japonês e o nome do autor ser meio americanizado, é tudo brasileiro! E que orgulho eu tenho de dizer que essa obra é feita por um brasileiro! Nós entrevistamos o autor, João Eddie, aqui no Armon Entrevista há alguns meses e quem não leu, pode ler clicando aqui! O cara é super gente fina e nos cedeu uma entrevista bem bacana além de ceder com exclusividade a capa do terceiro volume de Ta no Sekai para nós divulgarmos em primeira mão!

Bom, mas vamos falar do que interessa. Ta no Sekai começou a ser publicado na internet em 2011 no site DPZine mensalmente e fez bastante sucesso ficando sempre entre os 3 primeiros colocados em acesso. Acontece que o DPZine teve probleminhas e acabou ficando um tempo parado mas Ta no Sekai não podia parar e o autor continuou fazendo os capítulos mensalmente no blog oficial da série. Após o surgimento da Conexão Nanquim, revista que publicava mangás nacionais online, Ta no Sekai foi aprovado para ser uma série frequente e novamente fez sucesso por lá e apesar da Conexão Nanquim estar passando por dificuldades, Ta no Sekai novamente não parou, continuando sua publicação no site oficial e também na UPMangá.

Ta no Sekai conta a história de Kentaro Tezuka, um jovem morador de Tóquio que vive uma vida colegial bastante corrida com sua mãe e sua irmã caçula. Certo dia ele recebe a notícia de sua mãe, que eles terão que voltar para a cidade de Osaka, onde moravam antes de seu pai ser brutalmente assassinado, mas misteriosamente na noite do mesmo dia, o assassino faz uma visita ao quarto de Kentaro mas em forma de uma sombra fantasma. Após esse acontecimento assustador, o garoto descobre que as pessoas de espírito fraco deixam suas sombras tomarem conta de si quando morrem e elas tem um mundo todo delas onde Kentaro cai acidentalmente. O que ele encontrará no misterioso mundo das sombras?

Eu falo isso para todos que eu recomendo Ta no Sekai e é a mais pura verdade, dentre os quadrinhos nacionais, o traço do João Eddie é um dos que mais se aproxima do traço mangá original e puro. É um traço bastante estilizado, fácil de se entender e o roteiro de Ta no Sekai é sem precedentes. Bastante divertido e os capítulos deixam a gente com gosto de quero mais. Atualmente o mangá conta com 19 capítulos e está passando por um pequeno hiato graças ao final de ano e ao fim da Conexão Nanquim mas em 2015 ele voltará com força total então que tal ler os capítulos disponíveis e conferir se o que estou falando é verdade mesmo?

Para ler essa obra online ou fazer download, você pode acessar o site oficial da série no link abaixo:
http://tanosekai.blogspot.com.br/
Ou também pode ler pelo UPMangá no link abaixo:
http://upmanga.com/visualizar.php?id_manga=1633

Gostou da dica? Então lê e volta aqui pra comentar o que achou!
Até a próxima!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Lendo Nacionais - Sigma Pi

Opa! Beleza? Mais uma vez eu trago a seção "Lendo Nacionais" para vocês. Fico muito contente que vocês estejam gostando das minhas indicações, vejo pessoas comentando e compartilhando no Twitter também. Afinal, fazemos quadrinhos e gostamos quando as pessoas nos recomendam para leitura. Também queremos recomendar quadrinhos de nossos parceiros que se esforçam para fazer as coisas com qualidade e eu dou o maior apoio a todos. Hoje temos química em pauta...

Sigma Pi

Eu acho que Sigma Pi foi um dos primeiros fanzines brasileiros que eu tive o prazer de conhecer. Quando eu estava ensaiando começar a fazer minhas próprias histórias, eu me surpreendi com uma matéria no site do G1 que contava a história de uma aluna de química da Universidade de São Carlos. Essa garota se chamava Adriana e ela estava fazendo sua monografia em formato de quadrinhos. Eu comecei a ler a matéria e ficar fascinado pela criatividade daquele trabalho chamado Sigma Pi. Fui procurar saber mais sobre o projeto e descobri que ela tinha continuado a história em formato impresso independente para vender. Na hora eu entrei em contato pois tinha que ver aquilo em minhas mãos. Primeiro por ser uma história criativa que mistura química com comédia romântica e também por ser uma referência de como eu poderia fazer os meus próprios. Não deu outra, comprei todos os capítulos dela até hoje.

Sigma Pi conta a história de Branca, uma aluna que entra no clube de química por acaso e conhece alguns outros alunos apaixonados pela matéria que além de ensinarem para ela diversos experimentos químicos, também ensinarão a química do amor. Além de apresentar a história em si, Sigma Pi também cumpre seu papel didático, ensinando realmente experimentos bastante interessantes que você pode fazer em casa. Além de ensinar os experimentos, ainda apresenta explicações bastante simples sobre as reações químicas e todo o seu universo mágico.

Com uma gama de criatividade, Adriana Yumi vem evoluindo mais e mais a cada novo capítulo de sua série e criando tramas envolventes que te deixa cada vez mais curioso para saber a conclusão. Já entrevistamos ela aqui no Estúdio e além de ser uma pessoa bem humilde e fácil de lidar, também tem um traço belíssimo baseado na demografia shoujo dos mangás orientais.

Caso você queira conhecer o trabalho de Adriana Yumi mais de perto, pode acessar o blog dela que contém novidades sobre o andamento da história, explicações químicas, explicações sobre os materiais utilizados na produção do seu mangá, contato com a autora e também são apresentados os modos de como adquirir os impressos diretamente com ela. Acessem o site no link abaixo:


Atualmente existem 7 capítulos prontos para sua degustação, e o oitavo está por vir. Tá esperando o que para conhecer um dos mangás independentes brasileiros mais criativos que você vai ver nessa vida?

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Lendo Nacionais - 20 Deuses

Fala galera! Agora que a poeira do nosso aniversário já baixou, é hora de recolher os confetes e serpentinas jogadas pelo chão, limpar a casa e continuar com o trabalho duro. A nossa sessão sobre mangás nacionais está de volta. Eu tenho feito análises frequentes sobre mangás também no site Gyabbo! do Grupo Genkidama e logo postarei várias delas aqui. Muitas vezes, por falta de divulgação, acabamos deixando de conhecer obras épicas, mas essa sessão visa apresentar a vocês algumas delas. Vamos conhecer outra obra épica?

20 Deuses

Eu conheci essa obra há pouco tempo e na verdade ela é bastante nova também. Apesar de começar a ser publicada em 2011, possui apenas 2 capítulos para leitura online por enquanto. Eu não sou muito ligado no universo RPG de Tormenta e nem ao menos conheço muito sobre isso, mas me interessei pela premissa de 20 Deuses, assim como já li outro mangá brasileiro nesse universo chamado Ledd. Outro fator que me convenceu a ler foi o roteirista que é nada mais, nada menos do que Marcelo Cassaro do famoso Holy Avenger. Não poderia deixar de ler essa obra então abri o site da Editora Jambô e fui ler. Sim! O site da Editora Jambô disponibiliza algumas obras brasileiras para serem lidas! Luxo ou não?

Algo que me surpreendeu logo no começo da leitura foi a dinâmica da explicação sobre o que é o mundo de Arton que é onde a história se passa. A realidade desse mundo é explicado bem rapidamente e de forma eficaz, apresentando as principais raças existentes, o que são aventureiros e quem são os 20 deuses do título. Para leigos como eu, foi uma explicação suficiente para poder entender o funcionamento dessa história.

Logo de cara somos apresentados a Mateo, um habitante do reino de Callistia que apesar de ser filho de um grande aventureiro, está totalmente satisfeito com a sua vida tranquila no campo até o dia em que a aventureira Val chega em sua vila procurando equipamentos e companheiros para partir em busca de grandes aventuras e ela tenta a todo custo convencer Mateo depois que percebe que o jovem pescador não é um simples garoto do campo, ele é filho da deusa Valkaria.

O traço é lindo, feito por Rafael Françoi. Foi a primeira vez que vi o traço do rapaz e depois descobri que ele criou outras obras baseadas no universo do RPG. Essa galera de Tormenta sempre apresenta ótimas histórias e bons trabalhos sem falar na arte medieval sempre complexa e bela. Se você quiser ler 20 Deuses é só acessar o link: http://jamboeditora.com.br/manga/20deuses/

Fica mais uma dica do Lendo Nacionais para você que quer conhecer cada vez mais obras de qualidade feitas em território verde e amarelo. Já leu 20 Deuses? Comente o que achou e se não leu, tá esperando o que?

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Lendo Nacionais - Henshin Mangá 2014

Como não poderia deixar de ser, eu venho falar do fenomenal projeto para histórias nacionais da Editora JBC: O Henshin Mangá que compila num volume só os vencedores do concurso nacional BMA que aconteceu no começo do ano. Nós participamos e infelizmente não chegamos lá, mas vamos falar um pouco de quem chegou! Prontos?

Henshin Mangá 2014

Quando foi anunciado pelo editor-chefe da JBC, Cassius Medauar, que haveria um concurso nacional de mangás para diversos artistas, eu logo pensei que isso não daria em nada como várias outras iniciativas de publicação de mangás brasileiros em larga escala. Mas o mercado de mangás está mudando no Brasil, a passos de formiga mas com vontade! E cerca de 200 autores se moveram para criar suas histórias e ter um espacinho em uma publicação nacional da editora.

Nós estávamos no meio! Sim, nós do Estúdio Armon também nos movemos e criamos histórias para concorrer, assim como vários amigos e colegas de quadrinhos, mas apenas 5 poderiam ser premiados e infelizmente nos faltou qualidade. A proposta é de fazer um concurso por ano e no próximo estaremos firmes e fortes tentando novamente! Nós parabenizamos os vencedores, dentre eles inclusive tem um amigo nosso, e aqui eu trago um pouco da minha opinião sobre cada uma das histórias vencedoras.

Vamos ler?


Quack [Kaji Pato]

A primeira história da revista é Quack, uma comédia muito doida onde um humano e um pato são amigos, mas discutem o tempo todo enquanto viajam em seu avião. Pelo pouco que conversei com o autor, deu pra perceber que ele foi um dos que mais se comprometeu com esse concurso e sem dúvida mereceu estar entre os 5 vencedores. O traço do Kaji Pato é o que mais se aproxima do genuíno estilo mangá, na minha opinião. Se eu pegasse para ler em uma outra ocasião sem me falarem que é brasileiro, eu juraria que era um mangá japonês. Mas enfim, o objetivo dos protagonistas deixa um pouco a desejar, se limitando a viajarem e deixarem as circunstâncias os levarem para onde for, mas as personalidades de ambos é bem forte. O ritmo das piadas é constante e apesar de não serem aquelas piadas que arrancam gargalhadas, ainda mantém um sorriso constante no nosso rosto durante a leitura.

Crishno: O Escolhido [Francis Ortolan e Lielson Zeni]

Eu não sei porquê, Crishno não me agradou em praticamente nada. Eu não conheço os autores, e apesar de acreditar que eles fizeram o seu melhor e mereceram a vitória, ainda não conseguiram me convencer com essa história. Um traço bem diferente do que estamos acostumados a ver e eu até me atrevo a dizer que fugiu bastante da proposta de usar o estilo mangá, mas até aí tudo bem, afinal na história que enviei também acabei fugindo. O roteiro também não me agradou. Apesar de prometer uma história cheia de bom-humor e sátiras, eu não achei nada de mais e até achei uma história bem sem sal. A única risada que dei foi na última página com o plot twist meio que inesperado. Talvez seja aí que Crishno convenceu os julgadores para ter uma vaga entre os vencedores. Mas se fosse por todas as outras páginas, acho que não teria muita chance.

[Re]Fabula [Nameru Hitsuji]

Quando vi que tinha um vencedor com o nome [Re]Fabula, meu primeiro pensamento foi: "Nossa, que saco!". O nome é bem genérico e não nos remete a nada, achei que seria uma história bem chata mas quando foi revelada a sinopse sobre o zodíaco chinês e a fábula do gato contra o rato, esta se tornou a história que eu mais ansiava ler! Adoro esse lance de zodíaco e tal, e apesar das cenas de batalha entre o gato e o rato serem bastante confusas e sem noção, foi bastante bacana de ler. Os traços são muito bonitos apesar de a anatomia deixar a desejar em alguns ângulos. Ainda assim, [Re]Fabula praticamente refez a história do zodíaco chinês e a leitura foi bem empolgante e rápida. A única coisa que quebrou o ritmo da leitura foi a última página com os novos 12 signos e repleta de textos. Mas isso não danificou a grandiosidade do trabalho. A dupla Nameru Hitsuji está de parabéns!

Entre Monstros e Deuses [Pedro Leonelli e Dharylia]

O Pedro Leonelli é meu parceiro há algum tempo. Ele possui uma loja de quadrinhos na cidade ao lado da minha e eu deixo os fanzines do Estúdio Armon na loja dele para vender. Apesar de conversar com ele periodicamente, não sabia que ele estava participando até saber que ele tinha vencido o concurso juntamente com a sua namorada Dharilya. Sua história é um drama sobre crenças e imortalidade que emociona. Fazendo uso de dois traços diferentes, magicamente encaixados na mesma história, Entre Monstros e Deuses impressiona pelos quadros quase parecerem pinturas. Sem dúvida essa foi uma história que comeu pelas beiradas desde o início e conseguiu chegar lá com esplendor e magnitude. Eu gostaria de ver mais trabalhos no mercado nacional como esta obra.



Starmind [Toppera TPR e Ryot]

Acho que a grande revelação do Henshin Mangá 2014 se chama Starmind. Posso dizer sem dúvida alguma que essa foi a história que mais me empolgou entre as vencedoras e eu leria uma série sobre esse roteiro se fizessem uma. A história de um garoto burro que tem o seu desejo de ficar inteligente atendido por uma estrela cadente tem uma premissa bem simples e clichê, mas o modo como os autores trataram esse clichê foi bem divertida. As expressões do protagonista são hilárias e as cenas de batalha são alucinantes! Sim, cenas de batalha! O garoto passa a bater nas pessoas burras e elas ficam inteligentes! Não é, genial? O único ponto negativo na minha opinião é que a história parece passar muito rápido e dá a impressão de faltar alguma coisa que dê ligamento, mas nem tinha como ser diferente, afinal os autores tinham um limite de páginas para fazer uso. Parabéns aos dois e espero ver mais trabalhos de vocês!

Estúdio Armon no Brazil Manga Awards 2014

Vou aproveitar e fazer um jabá para as séries que enviamos também, claro! Foram 3 obras e duas você pode ler aqui mesmo no site. Vamos lá!

L'Onore di Mona Lisa [Alysson Dias e Lucas Gesse]

A primeira história de terror que nós fizemos. Para ter um pouco mais de veracidade na história, fizemos toda uma pesquisa em cima das lendas e histórias sobre o quadro de Mona Lisa de Leonardo da Vinci e também lemos bastante história de terror para pegar o clima e ficou bem bacana. Foi um grande orgulho ver essa história impressa em nossas mãos. Ela foi feita para o concurso da Shonen Jump mas perdemos o prazo, então enviamos para a JBC e como não fomos selecionados, começamos a vender os impressos dela. Após as vendas se esgotarem, disponibilizamos aqui no site para leitura online.

Sinopse: Enzo Pontelli é um jovem pintor do início do século, descendente de Mona Lisa. No ano em que a pintura mais famosa de Leonardo Da Vinci é roubada do museu do Louvre, o ladrão organiza um concurso de pintura para dar o quadro como prêmio ao pintor mais talentoso. Mas o que Enzo não contava, era que o quadro escondia uma trágica maldição.

Leitura Online: http://www.estudioarmon.com.br/2014/04/lonore-di-mona-lisa-one-shot.html


Gato Preto [Fábio Gesse Dalphorno]

Eu quis enviar essa história para testar minhas habilidades. Desde que começamos a fazer histórias em quadrinhos, eu sempre tenho feito uso de meios digitais para arte-final por não ser muito bom com nanquim. Mas eu quis fazer diferente nessa e criá-la do modo tradicional e mais caprichada do que as histórias anteriores que fiz. Cada página foi feita com bastante zelo apesar do meu traço ainda parecer bastante infantil e mais voltado para o cartoon, gostei muito do resultado. Como não foi selecionado como um dos vencedores, fiz as versões impressas que ainda estão a venda e também disponibilizei para leitura online.

Sinopse: Robson é um cara supersticioso que sempre foge da aparência do azar. Passar embaixo de escadas, quebrar espelhos e sexta-feira 13, são coisas que ele abomina. Dizem que quando um gato preto cruza o seu caminho na rua é sinal de má sorte e por alguma razão, Robson repara que existe um gato preto que o persegue por qualquer caminho que ele vá. Por que será que o gato o persegue?

Leitura Online: http://www.estudioarmon.com.br/2014/05/gato-preto-one-shot.html


Jack Dynamite [Lucas Gesse Dalphorno]

Essa foi a nossa aposta principal no concurso. Uma história de comédia, porrada e agentes secretos. É a nossa primeira história de battle shounen e como ela não foi uma das selecionadas, fizemos o impresso para vender, assim como também a transformamos em capítulo 1 e será uma série regular em breve. O capítulo 2 começou a ser trabalhado e espero que vocês gostem!

Sinopse: Kenan Stolz é um agente da CIA em treinamento, mas é um cara bastante atrapalhado. Em uma missão ele sofre um acidente químico por falta de capacidade, o que causa a sua demissão. Mas ele consegue uma segunda chance para colocar as coisas nos trilhos. Kenan e sua parceira Miya terão que deter um atentado terrorista para não serem exonerados, porém o atrapalhado Kenan sofre modificações resultantes do acidente químico. Agora ele também é Jack Dynamite, o super agente invencível!
 
Como comprar: Fazer pedido através do e-mail estudioarmon@hotmail.com ou através dos comentários no site.


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Até a próxima, pessoal!