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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Um aprendizado eterno

Olá, aqui quem digita é Andressa Gohan e desta vez venho babar ovo falar sobre o 2º SINAV – Seminário de Ilustração e Narrativas Visuais, realizado nos dias 02 e 03 de setembro de 2017, no Centro Cultural Sesc Glória um prédio bonito pra kct restaurado lindão, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Ilustração Editorial (Nupie). O evento contou com uma infraestrutura insana, pois o Centro Cultural está muito bem conservado lustres no teto dignos de Castlevania, possui acessibilidade, bebedouros e banheiros impecáveis e uma climatização ar condicionado modafoka delícia de muita qualidade. O evento foi em homenagem ao chargista Milson Henriques, que faleceu em 2016 após uma luta contra a leucemia.

Ilustração de Lucas Reis Pereira
Olha que vista bonita do 5º andar do prédio





















Apesar do evento contar com temas que a princípio seriam exclusivos para estudantes da área de ilustração/artes, é bem democrático e os tópicos foram apresentados de uma forma bem generalizada, sendo facilmente inteligível ao público em geral. Eu não pude ir aos dois dias disponíveis devido a um marido chato chorando porque ia ficar um domingo inteiro sem minha ilustre presença necessidade de descansar um dia durante a semana, uma vez eu trabalho de segunda a sexta true life todos chora, então escolhi ir no domingo com o coração partido pois sábado também estava do caraleow. A amiga de estúdio e de vida, Cristiane Armezina também esteve presente e juntas enfartamos a cada dica nova fizemos muitas anotações bacanas das dicas repassadas pelos convidados e essa cagona ganhou um print no sorteio que cagada da porr.

Local em que foram realizadas as palestras de grátis

As atrações ficaram direcionadas para Workshops baratíssimos do dia e palestras/mesa redonda, ambos com gente foda padrão humilhation renomados artistas ou pessoas ligadas a área de narrativas visuais. Além disso, durante o período da tarde, rolou uma bônus fase feira de materiais independentes de artistas locais conheci tudo no anime dark, sou fãgirl assumida, pronto falei e seus maravilhosos materiais.

Çocorrro é muito fofo!!!










Trabalhos super ultra mega cutes do Atelier Cafuné http://stellakris.com/cafune e no face: /ateliercafune









Material muito bacana do Thiago Egg, que inclusive este ano está confirmadíssimo na CCXP 2017 com seu projeto lançado no Catarse "Amahoy", nossos mais sinceros votos de sucesso /o/







Felipe Dias, responsável pela arte da HQ




Aqui também foi possível acompanhar o trabalho de Felipe Dias e Cleber Augusto, Hotel Califórnia, uma HQ muito bem feita e que vale a pena manter contato no face /diaspiores para adquirir o seu.








Um material muito bacana também estava disponível da galera do Abraço Radioativo, do casal  com perfil no instagram @cecyand25 e @jalo_oh, honestamente sou apaixonada pelos adesivos deles, são incríveis!





O lindo trabalho do Cadernorama, que dispensa apresentações <3
Com um total de 4 ilustradores, o grupo que compõe o Instituto Fênix mandou super bem nos prints
Obs.: houveram mais expositores, mas somente adicionei quem possuía algum tipo de rede social ou página para acesso me julguem. 

Primeiramente, os artistas que estava na mesa redonda durante a parte da manhã foram Luciano Feijão (ES), André Rocca (SP), Maurício Planel (RJ) e na mediação Arabson Assis (ES). A diversidade do trabalho que cada um possui proporcionou uma grande troca de experiências e um grande aprendizado, dos quais repasso para vocês:


Luciano Feijão: Para pessoas que possuem grande demanda de trabalhos que pedem um prazo muito curto de entrega, utilizar um banco de imagens próprio, de forma a utilizar cada um deles em sistema de montagem nos programas adequados para cada caso (muito eficiente para webtiras, imagens abstratas, etc.);
Ilustra cheia de personalidade de Luciano Feijão
André Rocca: por possuir uma vasta experiência com animação, uma dica repassada foi para quem tem o hábito de utilizar o sketchbook, observar as pessoas com suas individualidades, como a forma que se sentam, como cruzam os braços, forma de andar, enfim, as peculiaridades de cada indivíduo e aplicar ao personagem, para enriquecer a personalidade dele e agregar conteúdo a sua história;

O belíssimo trabalho de André Rocca

Maurício Planel: por mais que o artista possua sua personalidade e preferências, ás vezes acontece de ter um trabalho que não condiz com isso, ocasionado até mesmo uma ruptura destes princípios. Uma condição favorável nestes casos é usar recursos, como a ironia (mensagens subliminares), para realizar o trabalho solicitado. Desta forma, não se perde a personalidade e a opinião do artista e todos os interesses são atendidos. Claro que tudo depende do tipo de trabalho que será apresentado e se o cliente concordará com o resultado final;

A incrível arte de colagens do Maurício

Ponto em comum por eles citados: arte tradicional x arte digital – uma não é melhor nem pior que a outra e não se anulam. Casa uma tem seu espaço e mesmo com toda a modernidade que alcançamos, a arte tradicional continua forte e amada, devido ao seu efeito inesperado e único tipo se cagar, cagou, não tem CRTL+Z.

Pela parte da tarde, a palestra foi ministrada pela capixaba Bebel Abreu e diferente dos anteriores, não é Ilustradora, mas sempre participa de eventos ligados á este meio, motivo que fez com que criasse (em parceria com a irmã) o Mandacaru, estúdio independente de produção cultural e comunicação, além do Bebel Books, uma editora independente. Devido a isso, apresentou o nicho do mercado artístico e que tudo é possível de se fazer, mesmo com baixo orçamento, desde que se tenha um bom planejamento, muito trabalho e boas pessoas para apoiar suas ideias. Sua carreira começou de forma despretensiosa e ganhou muitos dinheiros fama por uma publicação conhecida como “Suruba para colorir”, em que reúne artistas com ilustrações muito divertidas sobre o tema e tive o prazer opa de verificar a qualidade das potarias do trabalho gráfico apresentado, sem dúvidas uma verdadeira obra de arte sério, sem sacanagem, ou seria com? Agora não sei mais, embolou aqui que inclusive rendeu publicações desta obra em alguns países da Europa e nos Estados Unidos. Nas palavras dela, “sacanagem vende, gente. Podem investir em sacanagem no Brasil que dá certo” rendendo muitos risos e descontração (melhor definição, sério) durante sua troca de experiências com o público presente no SINAV. Outra dica de ouro é se empenhar em utilizar eventos para venda de trabalhos artísticos. Não tem um? Promova o seu, claro, em parceria com outras pessoas cujo público alvo possa se interessar no seu tema, inserindo estúdios de tatuagem, food trucks, ONG’s, livrarias, papelarias, sex shop, não pera, ele não, mas se bem que tenho aquele projeto hentai enfim, o que a sua criatividade e carisma podem proporcionar.

Olha só que dahora essa bagunça toda do ilustrador Flavio Zerloti, feito para o"Suruba para colorir"

As dicas foram incríveis e muito bem explicadas, cada um possui seu próprio estilo e um mercado direcionado a ele, adquirido através de muito esforço e trabalho, além de aprendizado contínuo. É gratificante receber toda essa informação e ver como a humildade de cada um em repassar esse conhecimento faz surgir em nós uma motivação maior. Sinceramente espero que o evento cresça á cada ano e ganhe ainda mais qualidade, pois certamente algo que os capixabas precisam é de eventos bem estruturados para o mercado independente de quadrinhos e ilustração, uma ferida difícil de cicatrizar em uma população carente do mais básico sistema educacional, quem dirá a cultura geek. 

Não esqueça de compartilhar esta matéria nas redes sociais e comenta aqui o que achou se foi ao evento, belê?


Vista bacanuda do centro de Vitória a vista, not me uahsuah

Eu nas redes sociais:
https://pt-br.facebook.com/andressagohanbiscuit/
http://andressagohan.blogspot.com.br/
instagram: @petriandressa







quinta-feira, 16 de março de 2017

Quadrinhos independentes nacionais

Olá, aqui quem digita é Andressa Gohan e desta vez venho falar sobre o mercado sofrido independente de quadrinhos nacionais do Brasil.
Sem entregar muito a idade, lembro da época em que eu e um grupo de doidas amigas nos reunimos para criar nosso fanzine e fazíamos da forma mais pobre e fodida artesanal possível, pois tirávamos cópias da cópias, montava com cuspe dos meus cachorros cola, fazíamos alguns fanzines e vendíamos pelos correios, com matérias, histórias em quadrinhos, curtas, ilustrações, foi um tempo bem bacana e nostálgico. Internet e impressora era para poucos e dadas nossas condições financeiras de falência, somente alguns do grupo tinham os tais computadores.
Hoje como as coisas mudaram. Um abismo separa daquela época que não digo que foi há uns 17 anos do que temos para o quadrinista independente brasileiro atualmente. Programas de edição de imagem e quadrinhos gratuitos, dicas de Youtubers, maior facilidade de encontrar materiais de desenho de boa qualidade e próprios para tal, financiamentos coletivos, diversidade de feiras de animes e quadrinhos em todo o país exceto aqui no Acre do Sudeste que é raridade, sites de hospedagem de webcomics gratuitos, redes sociais, enfim, ficou mara mais acessível. Sou uma fã de quadrinhos nacionais e sempre que a realidade financeira permite, busco apoiar e incentivar adquirindo mais um para a coleção, seja acompanhando financiamentos coletivos ou a lojinha do artista.

Coleção de quadrinhos nacionais, a maioria autografado, nhefow!

Grandes estúdios observam este crescimento e como exemplo tem o projeto da Maurício de Souza Produções aquele tio dahora simpático pacas, lançado em 2009, que traz artistas nacionais fodas bakarai sem vida social consagrados ilustrando e compondo o roteiro, no modelo de Graphic Novel (novela dos geeks) utilizando personagens já conhecidos em traços únicos. Primeiro foi lançado o MSP-50, em homenagem a 50 anos de carreira do tio Maurício (2009) contando com um total de 04 livros e em seguida o Graphic MSP (2011), com vários livros fantásticos relatando as histórias dos personagens individualmente e contando com os ilustradores nacionais.



Artistas brasileiros hoje buscam sua identidade e o que antes era visto apenas como histórias de cenários e formas gringas, hoje podemos facilmente encontrar a realidade das favelas, ruas esburacadas, centros urbanos famosos, arquiteturas históricas, nudes do Paulo Zulu realidades sociais, entre outros, compondo os quadrinhos nacionais.

Essa vida de motoboy está cada dia mais difícil...
Se tem Rebeca Prado, já quero!!

Ainda temos muito que aprender. 
Ainda encontro muitas tentativas de copiar aquela-historia-que-está-na-modinha-e-fazendo-sucesso-em-Hollywood, aquelas roupas colantes e sem sentido de super heróis, falta de planejamento de roteiro e ilustrações, mas enfim, estamos no caminho (somos do corolhow). A quantidade está maior, mas ainda precisamos buscar a qualidade.
No ano de 2016 o Estúdio Armon iniciou um projeto de financiamento coletivo no Catarse (tema para o próximo post, mas nunca se sabe, na verdade não sei, só porque falei isso agora não vai sair nada) e fui uma das convidadas a ilustrar algumas páginas. Olha, honestamente nunca na minha vida podia imaginar que eu desenho bem o suficiente pra isso eu teria um dia a possibilidade de publicar algo impresso. É muito caro, o público ainda é pequeno, dá medo, me caguei de ansiedade é um universo novo pra aquela pessoa lá de mil novecentos e bolinha uma época que mal tinha computador e impressora para produzir os trabalhos de escola acreditar que este SONHO poderia ser real.
E aconteceu.
Gritamos, pulamos, foi financiado caralhowwwwwww e ainda temos exemplares extras breve em um evento mais próximo de você ou pelos correios após passar pelos portais de Nárnia em Curitiba graças ao apoio do público que confiou em nosso árduo trabalho e possibilitou o alcance de meta estendida nhefow. Buscamos cada um trazer seu relato do que é um feliz para sempre, aos olhos dos artistas convidados, cada um no seu estilo de arte e visão do tema (queria mostrar que meu feliz para sempre é comer hambúrgueres com batata frita todos os dias sem me tornar cardíaca, mas o Fabio não deixou) e ficou bacanudo (e disponível para compra na lojinha do estúdio, edições limitadas).



Coisa mais linda, gentyyy!!!
Nossa identidade ainda está em construção e entendimento. Lembro de uma das várias dicas que acompanho no canal do You Tube da Editora Crás e reflete o que o brasileiro precisa para buscar sua identidade: falar sobre si. Relatar na história suas experiências vividas, que por vezes estão escondidas por vergonha, por achar que é comum ou inexpressivo. Um bullying sofrido na adolescência que lhe trouxe traumas, uma tragédia familiar, uma profissão difícil, um objetivo que precisava ser alcançado, relatos de amigos ou parentes que sofreram alguma violência, tudo isso ajuda a compor seu roteiro e abrir os olhos de quem não conhece a realidade do Brasil. Notícias pipocam todos os dias na nossa frente e tudo pode compor histórias incríveis, quando bem elaboradas.


Você é independente, suas asas estão livres para criar, sem pressão de editoras, empresas, público. Você é a diferença do mercado de quadrinhos. Você tem uma história para contar. E por várias vezes percebi que as grandes histórias em quadrinhos que souberam fazer a diferença no vasto mercado mundial foram as que o autor relatou sua realidade, o desenhista teve olhos para os pequenos detalhes daquele cenário. Aquela cena de uma pessoa em um beco escuro de tijolos americanizados agora pode ser visto pelos olhos de um brasileiro como um beco de uma favela. Uma rua escura sem iluminação pública ao lado de uma cracolândia. Não temos latas de lixo, ele fica na rua em sacolas de supermercados. Essa é a nossa triste realidade, mas não podemos nos envergonhar dela, pois é ela que nos distingue de qualquer lugar do mundo e que nos faz únicos. Somos independentes para criar, o que nos prende de alcançar o voo?

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Conheça o Urban Sketch!

Olá, aqui quem digita é Andressa Gohan e este é o primeiro texto que faço para o Estúdio. Sou funcionária pública e nos momentos que deveriam ser de descanso, uso para fazer modelagens em biscuit, desenhar, fazer roteiros e por aí vai. Sou amiga de longa data da colaboradora Cristiane Armezina e trocamos muitas ideias nessas andanças da vida.

Olha, eu realmente gosto de viajar. A parte mais encantadora e bem sucedida em uma viagem, a meu ver, é quando comemos até explodir  aprendemos algo novo. Em uma das paradas que fiz nas férias deste ano, tive a grande oportunidade de visitar a linda Paraty, cidade histórica do Rio de Janeiro e entre as ruas pedregosas, dignas de tombos épicos, eis que encontro um lindo ateliê do artista foderoso Ricardo Inke. Eu estava muito cansada da viagem, megas 600km de motoca very hard e não pude ver melhor, mas anotei o nome e fiz uma busca na internet e Bam!!

Olha que coisa marlinda de vê, gentyy




















Quanto trabalho lindo dele, com aquele traço meio solto, descompromissado com ligar as linhas de arte final (mesmo que para isso precise de técnica), uma aquarela suave e tons meticulosamente escolhidos... Ficaria por muitas e muitas linhas admirando, mas o que me aguçou a curiosidade foi o termo utilizado “Urban Scketchers” e fui pesquisar que raios era isso. Este foi o conceito encontrado no site http://brasil.urbansketchers.org que reúne muitos entusiastas neste estilo encantador e maiores informações de como o movimento foi criado:
“O Urban Sketchers é uma comunidade de correspondentes que reúne pessoas do mundo todo, interessadas em produzir e compartilhar seus desenhos de locação. Essa comunidade global inclui pintores, arquitetos, jornalistas, publicitários, ilustradores, designers e educadores, que publicam mais que apenas desenhos na web, compartilhando também a narrativa e as circunstâncias em que esses desenhos foram feitos”.
A proposta é bem simples, você vai até um lugar, escolhe algo na paisagem que te agrada e faz o desenho, sem neuras de rascunho, arte final, régua, borracha, mesa de luz, coisas que nós que desenhamos sabemos muito bem como funciona (puro desespero). O bacana em tudo isso é que os representantes deste movimento marcam os encontros, fazem uma farofão, socializam (sim isso é possível para o desenhista), cada um com seu material (geralmente usam nanquim e aquarela, mas pode ser o que estiver ao seu alcance), contam uma pequena estória daquela imagem, pode-se conhecer mais sobre os pequenos achados do local em que se vive (aqui no Espírito Santo temos tantos), enfim, um estilo bem solto e livre de cobranças desnecessárias.

O desenho sempre é feito através do local em que se está, não usando fotografias ou imagens na memoria, tudo pra tornar ainda mais leve a proposta do movimento. Tudo é tema para ilustrar, sejam portas, janelas, cadeiras com objetos pendurados, pessoas caçando pokémons, mesa de bar, o que chamar a atenção na viagem ou encontro.
Ilustração de Marc Holmes,  parente o Sherlock Holmes
Este é do brasileiro Eduardo Bajzek

 A cada dia temos mais pessoas aderindo a este movimento com blogs, encontros regionais, estaduais, internacionais, simpósios, entre outros. Pessoas de muitas partes do Brasil aderiram ao movimento e postam quase que diariamente trabalhos incríveis, resgatando pontos históricos e a identidade nacional, além de cenas cotidianas que normalmente passariam pelos olhos do expectador comum de forma despercebida, mas o artista consegue transmitir para o papel.
Ah e tem livro que ensina também, que encontrei após umas buscas só não tenho como opinar pois não tenho dinheiro tive a oportunidade de ler, mas tem grande chance de ser muito bom, pois é o talentoso ilustrador Felix Scheinberger (como lê esse sobrenome chessus)  o autor do livro. Faz uma busca pra você ver como ele é foda incrível (quando não são os asiáticos são os alemães, pqp). O livro veio para o Brasil com o nome de “Aquarela para urban sketchers”, possui 156 páginas, publicado pela Editora G.Gili, aproveitando de toda essa popularidade do movimento.


Tudo o que é bom me deixa ainda mais pobre


Este mês entrei em um grupo de Urban Sketchers do meu estado, o Acre do sudeste Espírito Santo e em breve posto sobre como foi, pois não é somente de teoria que o artista vive, não é? Bom é isso que pude repassar para vocês e espero que tenham gostado dessa minha estreia no estúdio Armon como colaboradora. Comentem aí pessoas.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Novidades

Fala galera!
Há meses que eu não faço uma postagem sobre novidades do Estúdio Armon, não é? Existe uma razão para isso. Aliás, várias razões que eu poderia descrever aqui mas basicamente, estamos centrando nossas novidades nas redes sociais, principalmente na fanpage do Facebook. Lá temos muita visualização e o feedback é mais fácil, bastando comentar nas postagens. Mas hoje vou falar basicamente sobre algumas novidades e para o andamento delas, gostaria que curtissem nossa fanpage no Facebook. Lembram dos tópicos que usávamos? Vamos a eles!

- Loja Armon no Iluria - http://estudioarmon.iluria.com/

Mês passado finalmente iniciamos nossa loja oficial através da plataforma Iluria! Após anos tentando vender de várias maneiras os nossos produtos e impressos, finalmente estamos com a loja de forma mais profissional. Tentamos vender pelo blog, pelo Facebook, Pagseguro, e improvisamos uma loja no próprio site, mas sempre tivemos problemas com venda pela internet. Agora temos o Iluria que vai facilitar no envio, cobrança de frete, formas de pagamento e catálogo sempre atualizado por ser bem mais fácil e prático de mexer. E pretendemos colocar produtos diferentes lá. Entrem lá e fiquem de olho nas novidades!

- Monthly Action Hiken

A nossa antologia mensal de quadrinhos está indo de vento em popa, todo mês com 5 séries regulares e 1 espaço para one-shots. Tem dado um trabalho monstruoso todo final de mês e por conta disso algumas séries do estúdio diminuíram o ritmo, mas tem muitos quadrinhos para ler ainda. Você pode ler a Action clicando aqui ou em alguma das capas abaixo, de cada edição já lançada Lembrando que dia 30 deste mês sairá a edição #08.


- Era Uma Vez... Um Feliz Para Sempre

Estamos focando quase 100% da nossa atenção a esse projeto. Era Uma Vez será um livro colaborativo entre 25 artistas convidados, entre roteiristas, quadrinistas, desenhistas e ilustradores. A organização está por conta do Estúdio Armon e será algo diferente de tudo que já fizemos. O projeto apresentará diversas histórias de apenas uma página cada, com diversas concepções de cada artista em cima do tema "Príncipes e Princesas". Como será que a Cristiane Armezina representa essas figuras míticas? Como deveria ser um príncipe, na visão de Waldenis Lopes (OWL)? Ou como deveria ser uma princesa na mente de Mariana Cagnin? Vocês vão descobrir em breve! E esse projeto irá ao ar pelo Catarse, a plataforma de financiamento coletivo! Lá vocês poderão apoiar o projeto e receber recompensas em troca! O projeto irá ao ar muito em breve! Confira algumas das prévias:


- Seja Padrinho do Armon - Padrim: https://www.padrim.com.br/estudioarmon

E após muito relutar, também decidimos criar uma campanha no Padrim. O que é? O Padrim é uma plataforma para recebimento de doações em troca de brindes em prol do andamento de um projeto. A área financeira do estúdio precisa evoluir e com essa campanha, buscamos padrinhos, pessoas dispostas a colaborar financeiramente para podermos entregar materiais cada vez melhores em suas mãos. Você pode colaborar com valores mínimos! Tem um real? Pode ser um real! Cinco reais? Opa! A cada valor de contribuição, você recebe novas recompensas e passará a ser nosso chefe, nosso padrinho, nosso mentor, nosso ídolo! Então entre na campanha e faça parte dessa família Armon, veja os brindes e recompensas e colabore com o que puder! O Armon está atrás de padrinhos!

- Integrantes

Sinceramente, já desisti de firmar um quadro fixo de integrantes. Novos rostos chegam, outros saem e voltam... Outros saem e não voltam mais... Então deixamos de ter um quadro fixo, mas trabalhamos com todos artistas que estão próximos de nós e que estejam disponíveis. Claro que temos aquele grupo de sempre, mas alguns artistas diferentes estão trabalhando em coisas novas que chegarão em breve até vocês. Aguardem!

- Novas Obras

E um desses novos artistas é o DK Dragon, que entrou para colaborar com o estúdio e já trouxe uma série de webcomics chamada Hero e um mangá regular chamado Kona Yuki que serão postados aqui no site em breve! Sem falar que o Gabriel Silva, artista que veio da Action, está trabalhando num roteiro meu para o estúdio... E o que mais? Maicon segue com o capítulo 03 de GO! GO! Home RUN!, Lucas segue com três obras de uma vez... A primeira é o último capítulo de Talento FC que deverá sair na segunda metade de 2016. A segunda é o capítulo 03 de De Repente, Shoujo! que não tem previsão e a terceira é um novo one-shot para o próximo BMA intitulado Primeira Estrela Que Eu Vejo. Ainda tem mais! Cristiane Armezina está trabalhando no capítulo 02 de Miss Cupcake, Gabriel Ota dará um gás maior no Banco dos Pecados, que será nossa primeira HQ em estilo americano. Maryana Alvares está um pouco atrasada na produção de Human Sacrifice mas ainda está na luta! Pistas 02 de Dermesson Nunes também está atrasado porque o rapaz está se casando este mês. E possivelmente teremos o primeiro impresso de uma série da Action, que será Sabaku Sandã de Marcos Turatti. É muita coisa, não?


- Leitores Online

Após a queda da UPMangá e a transformação em Smocci, muita gente criticou o novo site, dizendo que não iriam ler por conta do layout complexo. Nós disponibilizamos as nossas obras para leitura online lá no Smocci, mas tentamos colocar em outros lugares alternativos. Estamos dando preferência ao Social Comics, onde recebemos por leitura, mas como a plataforma é paga, nem todos podem ler lá. Colocamos aqui no site, e no Facebook também... Fora isso, sugeriram colocar na Central de Mangás e Heróis no Papel. A segunda possui uma plataforma mais complexa que a Smocci e não sei se seria viável, sendo que o leitor online também não é dinâmico e trava demais. A Central de Mangás, até chegamos a conversar com eles, mas exigiram exclusividade para as obras. Ou seja, para colocar lá, não poderíamos colocar os mangás em nenhum outro leitor online e isso limitaria muito o nosso alcance. Não achei viável tirar os mangás de todas as outras redes para deixar só lá. Estamos firmando uma parceria com um novo leitor online que está para surgir, a More Comics. Se tudo der certo, vamos ficar com eles. Mas ainda não estrearam, então não posso pedir para testarem. Aguardemos.

***

Acho que é só... Não sei... Fiquei tanto tempo sem repassar as novidades aqui que nem sei o que disse e o que não disse... Se tiverem perguntas, é só dizerem! Ah! A série de tirinhas Caldeira está em pausa, assim como Traves e Entraves do próprio Fabiano Caldeira. A série Maria Ana da Andressa Gohan também, será postada quando tiver novos episódios. Até a próxima, galera!